Os pais são modelo e referência para os filhos!

Na escola o adolescente aprende qual o nome do maior rio do mundo e sua extensão, aprende quem foi o primeiro presidente do Brasil, o nome das capitais de cada estado brasileiro, os sinônimos e antônimos, substantivos, adjetivos, advérbios, as principais data comemorativas e outros.

Mas existe uma outra educação, aquela aprendida antes, quando ainda bem criança, no berço ou na cadeirinha do banco traseiro do carro dos pais.

Pode ser que eles não percebam, mas a criança está observando e aprendendo tudo: ela observa a maneira como o condutor (o pai/mãe) passa uma marcha, a velocidade emprestada ao carro, o barulho da porta quando ela é aberta/fechada e até mesmo porque um carro ficou parado e o outro não.

A criança então irá reter esse aprendizado e no momento que julgar mais oportuno ou apropriado passará a usá-lo.

Não de forma proposital evidentemente, mas obedecendo às ordens e comandos do seu subconsciente e também porque usa como referências as pessoas mais próximas e confiáveis: seu pais.

A maioria dos pais podem não saber, mas a criança possui grande capacidade de aprender via observação. Ela, dentro do seu mundo, vê, observa, interpreta e tira as conclusões a respeito.

É comum encontrar pais preocupados e tentando descobrir onde, quando e com quem o filho aprendeu “tanta coisa errada”. Não se assustem: foi dentro da própria casa e junto à família. Uma resposta que pode não agradar, mas que é real e cotidiana.

Não se pode esquecer de que a família é o primeiro contato social na vida da criança. Se a criança convive com atos desabonadores, vindo de pessoas que são uma referência em sua vida, passará a adotar tais atos e a acreditar que são formas “normais” de tratar o outro.

Assim a falta de respeito passa a ser algo corriqueiro, capaz de levá-la a não perceber o mal causado a outra criança.

Portanto é necessário que os pais fiquem atentos e não permitam que os problemas vividos no cotidiano, tomem maiores proporções e dificultem a vivência dos filhos.

Sônia Araújo - Ms. em Educação

O respeitar faz bem!