15 DICAS GRÁTIS para falar de cyberbullying com os filhos!

O cyberbullying, esta prática de maltratar conhecidos ou desconhecidos via redes sociais, tem causado maior preocupação aos adolescentes. Isto porque eles não sabem se ou quando irão receber mensagens desagradáveis; quando terão sua imagem divulgada nas redes sociais, bem como quem é o autor destas mensagens.

Esta angústia somada ao medo de ser uma vítima a qualquer momento, leva os adolescentes a desconfiarem até mesmo dos melhores amigos.

Não menos preocupante é a situação vivida pela família. Em alguns momentos ela não sabe como agir: deverá proibir o filho de usar o celular? Estipular o tempo de uso da internet? Selecionar os sites que serão usados? Qual atitude tomar e que trará uma solução para o problema?

Veja abaixo 15 DICAS GRÁTIS que irão auxiliar você neste momento difícil:

1. Conversar: crie um momento apropriado e converse com seu filho a respeito da internet, das redes sociais e do cyberbullying. Relembre algum caso divulgado nos noticiários e observe sua reação.

2. Definir regras: reúna sua família e faça uma relação das normas de uso na internet. Elas servirão para todos os componentes da família.

• Determine o tempo de uso da internet.

• Quais os sites poderão ser pesquisados.

• O celular NÃO será usado durante as refeições.

• Cada um deverá falar como foi seu dia.

• O vocabulário usado em casa NÃO será aquele usado nas redes sociais.

3. Descobrir: pergunte a seu filho se ele está atuando nesta prática (ele é autor, vítima ou espectador) ou se conhece algum colega que está envolvido com o cyberbullying.

4. Senhas: converse com seus filhos a respeito da necessidade de se usar senhas no computador, deixando claro que são medidas que trarão maior segurança para a família poder usar a internet.

5. Se o seu filho for autor de cyberbullying: pergunte o que o motivou a agir com esta falta de respeito em relação ao outro. Ouça suas justificativas, depois faça os comentários, lembrando sempre de usar a moderação e discuta como solucionarão o problema. Fique atento para não incriminar o autor sem saber com certeza dos fatos.

6. Se o seu filho for vítima de cyberbullying: explique a ele que, infelizmente, nem todos têm respeito aos outros e muitos fazem um mau uso da internet e redes sociais. Diga que você irá tomar providências para que isto não se repita, desperte nele suas qualidades e demonstre seu amor por ele.

7. Se o seu filho for espectador de cyberbullying: esclareça a ele que o espectador possui grande responsabilidade nesta prática e que ele NÃO deve repassar as mensagens recebidas, pois estará praticando cyberbullying também. Além disso ele deverá levar até a vocês, qualquer caso que ele souber.

8. Estar ao lado: deixe claro para seu filho que, se ele precisar ou quiser conversar, você estará sempre à disposição. Demonstre isto com um carinho, um abraço e respeito. São passos que devem ser considerados independentemente do papel que o filho desempenhou.

9. Desafiar: use métodos para os componentes da família “esquecerem” da internet e celular por algum momento. Estipule um tempo (por exemplo durante 10 minutos) e nenhum de vocês poderá usar o celular, enquanto o tempo estipulado não decorrer. Esta tática, quando usada com frequência, induz as pessoas a conversarem mais e a não ficarem falando num celular o tempo todo.

10. Use a resiliência: desenvolver a resiliência nas crianças é um hábito que precisa ser adotado por todas as famílias, pois ela ajuda na solução do cyberbullying. A resiliência é você saber separar o que há de bom, mesmo numa situação difícil e conflituosa, como acontece no bullying via redes sociais.

11. Use a empatia: a empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, compreender suas emoções e entender seus sentimentos. Aprender a ser uma pessoa empática pode não ser fácil, mas possível.

Primeiro é necessário ter autoconhecimento: para você compreender as emoções do outro, você precisa conhecer e entender o que se passa dentro da PRÓPRIA MENTE. Da mesma forma que treinamos e educamos nosso corpo, podemos treinar a empatia e ficarmos cada vez mais empáticos.

A empatia pode ser comparada a uma via de mão dupla, pois beneficia receptor e emissor daí, ser uma das habilidades mais importantes no convívio social.

12. Tratar as pessoas como você gostaria de ser tratado: Este é um dos princípios básicos da empatia. Se você quiser ser respeitado, respeite as pessoas primeiro.

13. Aprender a ouvir: uma grande qualidade das pessoas empáticas é a capacidade de ouvir o outro. Mesmo porque são pessoas que ouvem mais do que falam e quando optam por falar, é porque possuem certeza do que estão dizendo.

14. Compreender os sentimentos daqueles que estão ao redor: antes de fazer julgamentos e críticas, coloque-se no lugar do outro e tente entender o porquê de suas atitudes. Se um adolescente pratica o cyberbullying, pode ser uma forma de se defender das agressões que ele também recebeu.

15. E se fosse com você? Quando houver uma discussão na qual a outra pessoa possui uma opinião diferente da sua, evite colocar rótulos ou guardar rancor. O ideal é imaginar: como você reagiria se estivesse no lugar dele???

São atitudes simples, mas excelentes condutoras do adolescente neste mundo virtual.

Sônia Araújo – Ms. em educação

O respeitar faz bem!

Sôniainformação
Enviado por Sôniainformação em 28/11/2018
Código do texto: T6514194
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