Divórcio:Com quem os filhos Devem Ficar?

É cada vez maior o número de casais que decidem pelo divórcio,um dos principais problemas da sociedade moderna que resulta no rompimento das relações, e no fim do ambiente familiar. As últimas pesquisas feitas pelo IBGE em 2005,aponta dados preocupantes e alarmantes sobre o matrimônio.

Os divórcios tiveram uma alta de 15,5% em 2005 na comparação com 2004.Em 2004,por exemplo os divórcios tinham recuado 3,7%.A região sudeste apresentou a maior taxa de divorcio: 21,89%, na região Norte, a elevação foi de 17,8%.Na região Nordeste Sul e Centro Oeste,os percentuais ficaram abaixo da média nacional,com 15%, 5,8%,2,9%,respectivamente.

A média de idade dos homens que se divorciam foi de 42,9%.No caso das mulheres,chegou a 39,4%.

No mundo mordemo de hoje a correria e falta de diálogo,são problemas encontrados com frequência entre os casais moderno,outra preocupação é a bebida e a traição.

Lidar com a separação como algo normal pode parecer impossível,afinal o casamento era promessa de amor eterno,dedicação e felicidade ao lado do parceiro e da família. Aceitar que esse sonho realmente acabou costuma ser doloroso.''Fiz de tudo para evitar a separação mas não deu'' diz Maria Ângela do Nascimento 32 anos conclui:

''Hoje é normal se separar,não deu certo vai cada um para o seu lado ser feliz''.Ela terminou seu casamento depois de16 anos "Me separei poque ele bebia muito e porque me traiu várias vezes''.

A objetividade frente aos problemas do dia-a -dia e a capacidade de negocia- los podem fazer a grande diferença na reconstrução de um lar feliz de pais separados.

Se tomar a decisão pela separação tira um certo peso das costas por fim á tentativa desgastante de reaver o casamento,por outro lado traz uma porção de novos medos.

O processo de separação é sempre doloroso,tanto para pais quanto para criança.É fundamental que os pais continuem a desempenhar os papéis,não deixando que as transformações desta fase interfiram no relacionamento com a criança.

Nessa fase é normal a criança se sentir impotente, porém,se o processo de separação for conduzido de forma transparente, a criança entenderá.Colocar a situação de uma forma bem sincera e verdadeira é a chave para auxiliar a criança a entender esta mudança.

Aline Nascimento filha de Ângela fala:

"No começo é difícil mas depois a gente acostuma''.Ela permanece morando com a sua mãe.

Pesquisas do IBGE mostram que 93,89% permanecem com as mães depois da separação(anterior ao divórcio),o índice de pais que entram na Justiça com pedido de guarda aumentou de 5% para 25% em cinco anos.O motivo deste aumento para advogados, pais e psicólogos, é o maior interesse dos homens em manter o contato cotidiano co os filhos.Mas a outros motivos

Como reduzir os gastos com a pensão alimentícia.

O caminho para um homem separado obter a guarda dos filhos é cheio de obstáculos. Por isso,Juízes estão multiplicando as formas de guardas:além de guarda compartilhada(quando pai e mãe decidem decidem em conjunto tudo o que diz respeito a seus filhos,muitos decidem pela guarda alternada(quando a criança passa períodos com os ex-cônjuges).Geralmente os juízes escultam mais as crianças e levam em conta a opinião dos filhos apartir de 6 anos.

Os pais são vistos como vingativos e até com má vontade pela Justiça.Trata-se de uma uma briga passional sem limites.Os homens tendem a acreditar que o dinheiro de pensão de alimentos só beneficia a sua ex mulher.Há preconceito com a guarda paterna?Os juízes na hora da separação alegam que os casais na hora da separação,já chegam ao tribunal com decisão tomada a respeito de quem fica com as crianças.E geralmente os pais concordam que os filhos devem permanece com as mães.

Pesquisas varas de famílias mostra que 25% das mães procuram dificultar as visitas dos pais aos filhos .Os pais,hoje,querem acompanhar de perto a criação de seus filhos.

Segundo um trabalho realizado pelas pesquisas de Maryland nos Estados Unidos(2000).A criançada que conta com o envolvimento dos pais no dia-a dia tem maior auto-estima,aprende melhor e apresenta menos sinais de depressão.

Os pesquisadores de Maryland entrevistaram 855 crianças.As que se saíram melhor em testes de aprendizagem foram justamente aquelas que contavam com maior participação paterna..A surpresa veio do fato de todas as crianças viverem em ambientes de instabilidade emocional.Portanto,elas não viviam em clima de lar, doce lar.Entre tantos conflitos,a ausência do pai teve peso.

Os cientistas concluíram que a figura paterna faz diferença,mesmo que essa pessoa não seja pai biológico, segundos eles o contato pode ser até esporádico,desde que haja muito envolvimento afetivo.

O mais importante que a modalidade de guarda é haver a disposição do ex- cônjuges no sentido de separar seus possíveis conflitos da necessidade de exercer bem e adequadamente todas as obrigações de pais.

Claudia Matos
Enviado por Claudia Matos em 17/12/2010
Reeditado em 26/10/2012
Código do texto: T2678033
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