Família, lugar de Segurança

Na sociedade de hoje, participamos de vários tipos de comunidades. A primeira é a família onde nos relacionamos, pais, filhos, irmãos, tios, primos, avós dentre outros. Depois vem a escola, o trabalho, o laser e outros tipos de comunidades. Nestas diferentes comunidades mantemos relacionamento com as pessoas, com isto criamos laços de amizades através da boa convivência. Por isto precisamos refletir sobre a questão da Segurança.

• A Segurança Pública é de responsabilidade apenas do Poder Público?

• O que estamos fazendo para melhorar a Segurança na Família?

O cidadão é fruto da família, o que indica que se tivermos uma família bem estruturada onde haja entendimento, compreensão, limites, responsabilidade e principalmente o amor, teremos cidadãos e cidadãs honestos, trabalhadores cumpridores dos seus deveres cívicos, morais, cristãos e religiosos.

Se isto não existe, não é possível constituir uma sociedade equilibrada do ponto de vista cidadã, pois não podemos tirar bons frutos quando a árvore encontra-se doente.

A sociedade é formada pela união de diversas famílias. Isto também significa que se tivermos famílias pautadas na união, na compreensão, no amor, também podemos ter uma sociedade menos violenta, sem vícios, mais humana, mais fraterna e mais justa.

• O que estamos fazendo para que isto aconteça e possamos assim melhorar Segurança na Família?

1 – Estamos procurando manter uma relação saudável no seio de nossas famílias?

2 – Estamos procurando manter um bom relacionamento com os nossos vizinhos?

3 – Estamos procurando manter um bom relacionamento na escola no trabalho nas atividades de laser?

4 – Estamos procurando nos encontrar na família, com os nossos vizinhos, na escola, no trabalho na vida religiosa para discutir o problema da Segurança da Família?

5 – Ou estamos nos isolando e nos deixando levar pelos programas de Rádio, da Televisão, pelos comentários que escutamos na rua?

É preciso discutir estas questões sobre a Segurança junto com a família e as demais comunidades que participamos para que possamos contribuir para minimizar estes problemas.

Sabemos que para uma parcela da sociedade o problema da Segurança é do Governo, e se resolve colocando mais policiais bem armados nas ruas, e o que nós achamos? qual o nosso entendimento? Será que apenas assim é possível melhor a Segurança das famílias ou poderemos nós, sem armas contribuir para melhorar a segurança familiar?

Vamos analisar tudo que colocamos aqui e pensar se colocássemos em prática como seria a nossa vida em termos de segurança.

Vamos dar o primeiro passo reunindo nossa família uma vez por semana para discutir estas questões e nos perguntar: Como estamos vivendo em família? Temos procurado seguir os ensinamentos de Deus pai criador? Temos procurado viver em união? Temos procurado não pregar a discórdia na família e nas demais comunidades em que participamos?

Se procurarmos viver em união, Se pregarmos a paz entre as famílias, se mantemos o entendimento entre nossos vizinhos, o nosso bairro, na escola, poderemos ter segurança, pois estamos todos unidos na paz e no amor de Deus. Como isto poderemos diminuir o índice de violência.

Se isto é bom, temos obrigação de passar para outras pessoas e daí podemos ter mais comunidades com segurança na família e assim veremos que temos o poder de manter a paz e a segurança sem a força da arma que gera violência.

Pois de nada adianta construirmos grandes castelos com muros altos para nos proteger enquanto os nossos filhos encontram-se nas ruas vulnerável a violência deste outro mundo.

Por isto é importante estarmos juntos, unidos na fraternidade e no amor do Pai que deu a vida para que tenhamos paz e possamos viver no amor como irmãos.

Então meus amigos, vamos, não só hoje, mas a cada dia parar para conversar com as nossas esposas, pais e filhos, com os vizinhos, não sobre a violência, mas sobre a construção da paz em nossa família, em nosso bairro, na escola, pois desta forma poderemos sentir a paz e a união no nosso lar e na sociedade em que vivemos.

Tarcízio Leite

07/09/2009

TARCÍZIO LEITE
Enviado por TARCÍZIO LEITE em 11/10/2012
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