Sobre a Dengue, o Zika e o Aedes Aegypti

Preocupamo-nos em lamentar tragédias, porém muitas vezes esquecemos de preveni-las como se deve. Com a chegada do verão e as chuvas recorrentes, devemos sim, por mais que já se tenha exaustivamente falado, estarmos cada vez mais atentos em não deixar em nossos quintais água parada, para evitarmos a proliferação deste mosquito teimoso e portador de vírus extremamente perigosos: a Dengue, o Zika e a Chicungunya.

Sim, porque agora além da Dengue que já fez milhares de vítimas, muitas delas infelizmente fatais, soube-se que o mosquito também é transmissor dessas outras duas doenças que também podem levar a morte, como consequência mais grave. Mas o que têm preocupado as autoridades e a mim, como cidadã, mãe, tia e um dia avó, é o aumento de casos de fetos com má formações neurológicas, a Microcefalia, uma doença em que a cabeça e o cérebro das crianças são menores que o normal para a sua idade, influenciando o seu desenvolvimento mental. A transmissão acontece quando a mãe grávida é picada pelo mosquito Aedes Aegypti, o mosquito da dengue, esta relação entre o mosquito e o Zika Vírus foi confirmada esta semana pelo Ministério da Saúde.

Os estados de Recife e Pernambuco decretaram estado de emergência, os casos aumentaram de 6.573 ano passado para 119.646 até agora, sendo 487 notificações de Microcefalia no país.

A microcefalia é uma doença grave, que não tem cura, e a criança que a possui pode precisar de cuidados por toda a vida, sendo dependente para comer, se mover e fazer suas necessidades.

Preocupante e lamentável, que, em pleno século XXI, onde as pessoas têm acesso imenso e livre à informação, ainda se tem que insistir constantemente em campanhas de prevenção, que é algo tão simples, fácil e salubre para tudo na vida: a higiene.

A única forma de evitar as três doenças é com o combate do mosquito, através da eliminação dos criadouros do mosquito nas casas, no trabalho e nas áreas públicas. Uma tarefa de todos, e todos sabemos o que temos que fazer. Basta colocar em prática.

Catia Schneider
Enviado por Catia Schneider em 30/11/2015
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