O jovem contemporâneo na lógica capitalista

Dentro de uma atmosfera movimentada pela forte influência do capitalismo, as sociedades dos séculos XIX e XX eram fortemente documentadas como mecanismos fiéis da burguesia. Em toda esfera, todas idades eram bem vindas(com exceção das crianças, que mesmo inocentes, não seriam docilizadas; para tal é preciso inteligência lógica).

Num espaço global totalmente inapto ideologicamente, as tradições e culturas eram deixadas de lado, apenas pelo interesse financeiro; implantado nas massas de indivíduos. Tomando como ponto de partida para advento dessa tese, cito a "docilização dos corpos", constantemente abordada pelo filósofo Michel Foucault, que complementa-se em muitos aspectos com sua obra "Vigiar e punir" dentro do parâmetro dos sujeitos "vigiados".

Como ponto central do artigo, introduzo com a ideia do jovem contemporâneo ser uma espécie de marasmo social, acusado por muitos de ser um total refugo cultural dentro da lógica capitalista, julgado de quocientemente ser inferior aos demais seres do campo ativo, diferentemente ao do século XX, o contemporâneo está indubitavelmente mais desligado dos padrões sociais e pouco incomodado com o andar ou desandar do modo de produção capitalista. A ideia de querer denegrir a imagem destes, seria uma alternativa dos "micropoderes políticos" para prende-los numa bolha existencial, a fim de deixá-los em dúvida sobre sua conduta, questionando-se acerca de sua contribuição às lógicas neoliberais.

Em suma, receio dizer, mas o jovem do século XXI em partes pode sim ser um parasita terrestre(não defendendo a lógica capitalista) em alguns aspectos triviais do cotidiano, porém não há motivos para generalizações, o mesmo está mais consciente de sua potência do ser e sabe que a rebeldia contra o estado, é uma alternativa vigente para a manutenção do mesmo acerca dos direiros à sociedade. Resumindo: Estamos vivos, não deixaremos nos docilizar, Viva à juventude!!!