NA PELE DO OUTRO!

Vivemos a era dos tribunais. Todo mundo gosta de julgar todo mundo. Há "juízes" que são mais severos em seus julgamentos e outros mais complacentes, mas todos julgam gentes. Todo mundo tem respostas prontas para sentenciar os outros. Comunistas julgam capitalistas que julgam comunistas. Religiosos julgam ateus que julgam religiosos. Ricos julgam pobres que julgam ricos. E assim por diante. As redes sociais, por exemplo, viraram verdadeiros tribunais nacionais e internacionais de exceção (que não são democráticos). Todo mundo lá (claro que há um pouco de exagero da minha parte) deseja ser juíz dizendo o que o outro tem que ser e fazer. Mas, o que a maioria deles não querem é estar na pele do outro. Por estar na pele do outro, entende-se aqueles que no mínimo tentam entender o que o outros estão passando. Por exemplo: É fácil julgar uma mãe que por ter que ir trabalhar deixa seus filhos sozinhos em casa e, como consequência disso, acontece uma desgraça. É fácil criticar um pai de família desempregado achando que ele vive uma vida de folgado, sem saber se o mesmo até a pé atrás de emprego tem andado. É muito fácil falar dos filhos dos vizinhos quando os nossos estão debaixo do nosso quadrado, esquecendo-se que um dia os eles tb irão crescer, criar asas e sair do nosso lado. É fácil falar e apontar quando na pele do outro não se quer estar. Conclusão: fale menos, julgue menos, aponte o dedo menos. O"balão da vida" dá muitas voltas. Hoje, ele pode não cair no seu telhado, mas amanhã quem sabe. Cuidado!!!

Danilo D
Enviado por Danilo D em 22/06/2018
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