O VICIO DAS REDES

 
As maiores fortunas do mundo, estão praticamente centradas nas empresas e empresários do mundo das redes sociais da internet (Google, Face, Instagram, Sina Weibo, Tik Tok, Youtube, etc).

Essas empresas mantém os maiores faturamentos do mundo, baseados fundamentalmente na venda de publicidade. Por consequência, essas empresas não têm os usuários como clientes. Os clientes são os anunciantes. Os usuários são exatamente o seu produto e patrimônio que dispõe para vender aos seus clientes, os anunciantes.

Assim, quanto maior usuários tenham, mais anunciantes passam a ter e quando mais usuários mantenham conectados em suas redes, mais e mais caro são os seus anúncios, ou em outras palavras, mais faturamento têm e maior valor a empresa passa a ter no mercado de capital.

Vem exatamente daí o fato de tanto investimento dessas empresas em artimanhas e tecnologia, para viciarem seus usuários. Sim, VICIAREM mais e mais pessoas, deixarem mais e mais usuários dependentes das suas redes.

E é exatamente ai que mora o perigo. Aliás, todos os perigos, que vem conduzindo a população mundial para uma brusca e prejudicial mudança de hábitos, de cultura, de relacionamento, etc.

Pior ainda, é que não fazemos isso – não ficamos presos as redes - com a liberdade que deveria existir, como clientes que deveríamos ser. Fazemos isso por indução, por mecanismos de controle de massa e como simples produtos, simples objetos de compra e venda entre as empresas que exploram as redes e as empresas anunciantes.

Nem vou entrar no mérito do uso das redes para condução cultural e indução geopolítica e ideológica.  Esse é um capítulo a parte.