O Futuro em Risco: A Fragilidade da Nova Geração e o Impacto de uma Cultura Superficial
Vivemos em um momento crítico da história, em que as mudanças culturais e tecnológicas estão moldando uma nova geração de forma preocupante. Crianças atrasadas em leitura, e tarefas de casa, compados as crianças da geração anterior que não querem sair da frente das telas para nada, adolescentes arrasados emocionalmente, com depressão e ansiedade, convencidos de que sabem tudo e não para por ai, esses adolescentes vivem buscando incessantemente por dinheiro fácil com a internet, seja por only-fans ou outros meios (tudo ilusão), isso está se tornando características predominantes nos adolescentes dessa geração. O reflexo disso é uma sociedade que parece estar cada vez mais frágil, menos resiliente e menos disposta a enfrentar os desafios reais da vida.
A Internet, que deveria ser uma poderosa ferramenta de aprendizado e crescimento, está sendo usada, em muitos casos, de forma rasa e destrutiva. A quantidade de conteúdo vazio é alarmante. Muitos jovens passam horas consumindo vídeos curtos, memes e tendências passageiras, ao invés de buscar conhecimento profundo ou desenvolver habilidades que realmente façam a diferença. Como consequência, temos uma geração exposta a uma overdose de informações desconexas, que não fortalecem o intelecto e, muitas vezes, deixam suas mentes mais confusas e ansiosas. Estudar na minha época era ir a sebos e bibliotecas, pegar livros e devorá-los, e hoje com o chat GPT, qualquer coisa que querem saber é pesquisado na I.A sem o embasamento da verdade.
Essa superficialidade tem alimentado o sonho ilusório de "ganhar dinheiro fácil" – seja através de redes sociais, criptomoedas ou outras tendências que prometem fortuna sem esforço. Essa mentalidade gera um distanciamento perigoso do trabalho duro, da disciplina e da educação formal, pilares fundamentais para o crescimento pessoal e profissional. Muitos adolescentes não veem mais valor em estudar ou trabalhar de forma árdua; querem resultados rápidos e se frustram quando a realidade não corresponde às expectativas irreais.
Além disso, o senso de comunidade e de propósito parece estar se perdendo. A era digital, que prometia conectar o mundo, está criando uma legião de jovens isolados, que vivem em bolhas virtuais e têm dificuldade de interagir no mundo real. Como resultado, vemos uma geração que não apenas é frágil de mente, mas também emocionalmente instável e despreparada para enfrentar os desafios da vida adulta.
Nesse ritmo o que será do futuro? Se continuarmos nesse caminho, as consequências podem ser devastadoras. Uma geração que despreza o esforço, valoriza apenas o efêmero e busca atalhos para o sucesso corre o risco de se tornar incapaz de lidar com crises reais. Problemas sociais, econômicos e ambientais exigem mentes preparadas, críticas e resilientes, mas estamos formando indivíduos que fogem dos desafios em vez de enfrentá-los.
O papel dos pais, educadores e da sociedade como um todo é crucial nesse cenário. É preciso resgatar valores fundamentais, como o respeito ao conhecimento, a ética no trabalho e a importância do esforço. Mais do que nunca, precisamos ensinar às crianças e adolescentes que o verdadeiro sucesso não é instantâneo, mas fruto de dedicação, paciência e aprendizado contínuo. Muitas vezes não é falta dos pais mostrarem através de seus exemplos os esforços necessários, mas mesmo assim, as crianças e adolescentes se afastam do que lhes foi ensinado e aposto que na cabeça deles a certeza é de que se darão melhor em suas vidas que seus pais, mas até o momento ainda não testemunhei nenhum caso desses e olha que estou na meia idade.
A tecnologia é uma aliada poderosa, mas apenas se usada de forma consciente. Precisamos educar a nova geração sobre como aproveitar o vasto potencial da Internet para crescer, criar e se desenvolver, em vez de se deixar levar pelo excesso de estímulos vazios.
Se não agirmos agora, o futuro será liderado por mentes frágeis e desiludidas, incapazes de sustentar os alicerces de uma sociedade forte e próspera. O tempo de mudar é agora, e a responsabilidade é de todos nós. O que plantamos hoje refletirá no amanhã – e é nosso dever garantir que não seja uma colheita de frustração e vazio, mas de esperança, força e sabedoria.
Mas como ir contra um governo que quer os estudantes analfabetos e e sem pensar por si próprios, não querem desenvolve-los para que aprendam a pensar e sim mentes vazias para um controle maior sobre o que dão a todos, por sua vez a midia segue essa mesma ideologia, e seja lá quem controla a ,idia, controla também as mentes.
Deixo abaixo uma pesquisa que realizei para o comparativo das gerações:
1. Geração Baby Boomer (1946 - 1964)
Nascidos após a Segunda Guerra Mundial, em um período de crescimento populacional e econômico.
Valorizam estabilidade no trabalho, são mais tradicionais e têm forte ética de trabalho.
Preferem comunicação presencial e têm maior dificuldade em se adaptar a tecnologias digitais.
2. Geração X (1965 - 1980)
Cresceram durante mudanças culturais significativas e crises econômicas, como a Guerra Fria.
Conhecidos por serem independentes, pragmáticos e adaptáveis.
São a ponte entre gerações analógicas e digitais, tendo presenciado o início da revolução tecnológica.
3. Geração Y (Millennials) (1981 - 1996)
Características principais:
Nascidos em um mundo em rápida transformação tecnológica.
São os pioneiros no uso da internet, redes sociais e smartphones.
Valorizam experiências, equilíbrio entre vida pessoal e trabalho, e flexibilidade no emprego.
Têm maior propensão a valorizar causas sociais, diversidade e sustentabilidade.
Contexto histórico:
Cresceram em meio ao avanço da globalização e eventos como a popularização da internet e o ataque de 11 de setembro de 2001.
4. Geração Z (1997 - 2012)
Características principais:
Primeira geração de "nativos digitais", nascidos em um mundo conectado pela internet.
São altamente visuais e consomem conteúdo rápido, como vídeos curtos.
Tendem a ser mais pragmáticos do que os Millennials e buscam estabilidade financeira.
Fortemente engajados em questões sociais e ambientais.
Contexto histórico:
Cresceram com a popularização de smartphones, redes sociais como TikTok e eventos como a crise econômica de 2008 e a pandemia de COVID-19.
5. Geração Alpha (2013 - 2025)
Características principais:
Ainda em formação, são filhos de Millennials e crescerão totalmente imersos em tecnologia avançada (IA, IoT, realidade aumentada).
Tendem a ser altamente mal educados, conectados e reagem muito mal às mudanças.
Contexto histórico:
Estão crescendo durante a revolução tecnológica da inteligência artificial, mudanças climáticas e a pandemia.
Pesquisadores Relevantes
Jean Twenge: Especialista em psicologia e autora de iGen (2017), que aborda o impacto da tecnologia na Geração Z.
Don Tapscott: Escreveu Grown Up Digital (2009), analisando os Millennials como a primeira geração conectada à internet.
Pew Research Center: Embora não seja um teórico individual, esta organização produz estudos amplamente reconhecidos sobre diferenças geracionais, comportamento e tendências sociais.
E não esquenta a cabeça jovem, você vai conseguir tudo, mas dá forma correta, trabalhando e estudando, outras maneiras são atípicas seria como apostar e ganhar na loteria, então se na sua visão vale peder seu tempo com o risco de jogar, prove o contrário.
Boa sorte!