CRIANÇAS NAS REDES SOCIAIS
A influência das redes sociais na autoimagem das crianças é um tema que tem suscitado debates e causado bastante preocupação em pais, cuidadores, psicólogos, pediatras e pedagogos que, ano a ano, acompanham a disseminação sem freios de diferentes plataformas online.
Isso porque o acesso precoce a aplicativos como YouTube, Instagram e TikTok prejudica significativamente o desenvolvimento infantil, afetando meninas e meninos principalmente em questões relacionadas à autoestima, à autoconfiança e à percepção do próprio corpo.
A exposição precoce das crianças às redes pode levar ao agravamento da insatisfação com a imagem corporal, entre outros problemas.
Tauane Gehm enfatiza que a exposição precoce às mídias sociais também estimula a busca incessante por aprovação. A pressão por curtidas em fotos e vídeos é capaz de levar as crianças a associarem seu valor pessoal à aceitação online.
As representações de corpos “perfeitos” e estilos de vida ideais criam a ilusão de um padrão exemplar, que é inatingível.
Em um recorte geracional, 84,9% do grupo etário de 10 a 13 anos está inserido no meio tecnológico e mais da metade já tem celular (54,8%). Em comparação a 2021, houve um aumento de 2,7%. Vale destacar que, a longo prazo, a exposição das crianças às telas pode ser prejudicial a níveis sociais, intelectuais e cognitivos.
(UOL)