Nossas mortes de cada dia!

Um dia, cedo ou tarde, inevitavelmente, do ser humano mais "poderoso" do mundo ao mais desconhecido, desprezado e indiferente, segundo os padrões de valor e honra de toda sociedade, todos irão morrer. Essa verdade é a certeza absoluta de praticamente todos (quase todos, porque há pessoas que vivem como se fossem imortais neste plano terrestre e material, rs).

De 8 bilhões de seres humanos que existem mais ou menos na Terra, talvez umas 100, 150, 200 ou 300 pessoas (chutando alto para muitos) saberão que um dia você existiu. Dessas, talvez a metade vá ao seu velório e, entre as que foram, é possível que menos da metade se lembre de você durante 50 dias ao longo do ano. Bem, seja exagero ou não, fato é que a esmagadora maioria dos seres humanos será esquecida facilmente.

Mas há uma morte, como bem disse o reverendo Emílio Gafarolo, que, aliás, tem como inspiração este texto, que é a morte de todos os dias. Vejam:

Qual foi seu último dia? Por exemplo:

Quando você brincou com seus filhos que se tornaram adolescentes e jovens? Quando você conseguiu, pela última vez, praticar seus esportes favoritos antes de não conseguir mais andar por causa de uma grave doença? Quando você trabalhou pela última vez antes de se aposentar? Ou quando saiu daquele emprego do qual acreditava que nunca mais sairia? Qual foi o último dia em que você foi ao cinema sozinho antes de nunca mais poder andar? Qual foi a última vez que falou com uma pessoa com quem acreditava tranquilamente poder falar no dia seguinte? Enfim, qual foi?

A vida é uma morte todos os dias e nem nos damos conta disso. No entanto, como finalizou Emílio Gafarolo: "Há uma esperança em Jesus Cristo na qual nunca mais haverá últimos dias, pois eles serão eternos." É com isso, com todas as minhas imperfeições e pecados, que me apego! E você?

Danilo D
Enviado por Danilo D em 18/03/2025
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