A situação do Mundo de Hoje: caos, intrigas e dominação

Introdução

Conversando com um amigo meu, que defende idéias contrárias às minhas, tive a oportunidade de receber uma pergunta que só tinha como resposta um texto explicativo. Sua pergunta envolve como resposta a ONU em clara maquinação para ser o governo mundial, as fundações Rockefeller e Soro, a narcoguerrilha latino americana, o Foro de São Paulo, o Diálogo Interamericano e a Teologia da Libertação. Por ser um texto com uma envergadura monstruosa o leitor vai ter que permitir que na redação algumas coisas sejam implícitas e por si mesmo busque a comprovação do que digo, pois se tivesse que mostrar provas cabais sobre todas as coisas que vou dizer teria que escrever um livro, provavelmente em mais de um volume, o que por simples constatação de tempo e espaço para uma resposta a uma pergunta de um amigo é humanamente impossível.

Veja bem, temos que nos colocar de antemão com alguma postura a fim de avaliar retrospectivamente tudo o que será dito. O que vou levantar agora é uma hipótese, que ao longo do texto o leitor por si mesmo terá que validar ou não. Pelo simples fato de eu já concordar com ela, não significa que o texto será influenciado na tentativa de provar o que eu penso, mas, como ocorreu comigo, pela simples demonstração dos fatos a hipótese ganha força por si mesma, mas, acautelando o leitor, devo admitir que para crer nessa hipótese deve-se possuir uma força muito grande, pois ela parte em direção contra a tudo o que ao leitor comum pode parecer como a coisa mais inocente e corriqueira possíveis. Como tenho por lema uma frase tão profunda de meu filósofo preferido André Comte-Spoonvile, que diz: "Se tenho de pensar numa idéia, ainda que ela me mate de tristeza, é unicamente porque ela me parece verdadeira", não posso deixar de me ater ao que parece real e não ao que me parece confortável.

Disse ao meu amigo: A ONU é o embrião do Governo Mundial que a Nova Ordem Mundial quer implementar, e para isso tudo o que as pessoas envolvidas nesse esquema precisam fazer é desestabilizar as soberanias nacionais. A partir dessa hipótese deve o leitor se pautar para avaliar toda a trajetória do que será exposto abaixo. Já sabendo da hipótese vamos aos fatos.

Cabe ressaltar que tudo o que será exposto aqui independe de qualquer posicionamento ideológico do autor, todas as coisas são meramente fatos e como todos sabemos fatos não possuem ideologia, quando o cidadão dá um tapa no outro, o tapa em si pode ter sido motivado por uma questão ideológica, mas de maneira nenhuma o fato “Cicrano desferiu um tapa no rosto de fulano” é um posicionamento qualquer, o fato não pode ser de direita, nem de esquerda, muito menos de centro. Fatos são fatos e a partir deles que se pode tomar algum posicionamento plausível. Sabendo disso vamos a alguns fatos de nossa história recente.

Fatos básicos:

1) A ONU, a UNESCO, a UNICEF, a e a OMS são ONGs. Organizações Não-Governamentais. Isso não é achismo isso é fato.

2) O FED, o banco central estadunidense, é privado. Isso não é achismo isso é fato.

3) Existe um encontro anual de membros governamentais, membros da alta elite corporativa mundial e convidados da área da mídia que é conhecido como O Clube de Bilderberg, fundado na Holanda pelo então Príncipe Bernard. Isso não é achismo isso é fato. Existem grupos privados como o CFR, a Comissão Trilateral, o Foro de São Paulo, o Diálogo Interamericano entre outros que influenciam diretamente nas decisões políticas dos países. Fundações Rockefeller e Soro patrocinam direta ou indiretamente a ONU, o CFR, a Comissão Trilateral, e estão envolvidos diretamente com o FED, ademais, tem largo e amplo envolvimento com organizações que interferem diretamente nas decisões da UE, o FMI e o BIRD. Há contatos regulares e planos orquestrados entre quadrilhas de narcotraficantes e governos soberanos. Isso não é achismo isso é fato.

4) Há um movimento mundial da Teologia da Libertação. Isso não é achismo isso é fato.

Agora vamos por partes:

1) A ONU foi criada em 1945 sucedendo a então Liga das Nações, órgão internacional que visava uma regulação dos países membros, que segundo a convenção da época falhou em evitar a Segunda Guerra Mundial. Está escrito: “The UN was founded as a successor to the League of Nations, which was widely considered to have been ineffective in its role as an international governing body, as it had been unable to prevent World War II.” Ou seja: A ONU foi fundada como a sucessora da Liga das Nações, que foi amplamente considerada ineficiente em seu papel de um corpo governamental internacional, pois foi incapaz de prevenir a 2GM. A citação pode ser encontrada no site (http://www.direct.gov.uk/Gtgl1/GuideToGovernment/InternationalBodies/InternationalBodiesArticles/fs/en?CONTENT_ID=4003089&chk=aPi/oF)

Esclarecemos aqui que isso não é achismo meu, é simplesmente o que está escrito sobre a História da ONU. Ela sucedeu a Liga das Nações, pois esta falhou em ter um papel de um corpo governamental internacional. Está escrito bem claramente para quem quiser ler e perceber essa realidade. Basta que o leitor se dê uns minutos para ler a Carta das Nações Unidas para perceber que ali está organizada a legislação plena e capaz de um governo mundial. Com direitos, metas, deveres, sanções, medidas retaliativas, entre outros. É inequívoco que a Carta das Nações Unidas foi redigida para ser uma legislação internacional, e muito do que ali está hoje em dia é amplamente ignorado por muitos países que agem de acordo com seus próprios interesses. Exatamente aqui que o leitor deve prestar atenção. Para uma total cobertura da Carta das Nações Unidas os países que assinaram-na devem se submeter inteiramente a ela, coisa que atualmente não acontece. Mas inevitavelmente o objetivo da ONU é ser um governo mundial. Mas para que se submetam inteiramente à “legislação” oniana os países precisam perder em grande parte sua soberania, ou entrar em tamanho descrédito público de seus habitantes que sejam imperativo que algum órgão tome providencias em prol de restabelecer qualquer tipo de ordem. Quanto maior for a soberania dos países membros, menos a ONU pode interferir ou dar pitaco. Diz exatamente na Carta: “Nenhum dispositivo da presente Carta autorizará as Nações Unidas a intervirem em assuntos que dependam essencialmente da jurisdição de qualquer Estado ou obrigará os Membros a submeterem tais assuntos a uma solução, nos termos da presente Carta; este princípio, porém, não prejudicará a aplicação das medidas coercitivas constantes do Capitulo VII.” Por piores que sejam as medidas coercitivas, e elas não são tão incisivas assim, basta que o país seja soberano para que a ONU nada possa fazer.

Vou dar somente uma amostra do que acontece exatamente hoje, pois documentar todas as ocorrências está fora de questão para a atual pretensão desse trabalho. Em 1993 um livro da EIR (www.larouchepub.com) disse exatamente isso: “A campanha contra os militares salvadorenhos é apenas o início da campanha para a criação de tribunais internacionais para julgar todos os militares ibero-americanos pelo "crime" de defender as suas nações. Já teve início a propaganda internacional para insuflar o julgamento dos militares, baseada na falácia de que as Forças Armadas ibero-americanas cometeram crimes comparáveis ou piores que os dos nazistas na Segunda Guerra Mundial ou os dos sérvios, na atualidade.” Tendo escrito isso em 1993 a EIR previu, ou alertou, com 15 anos de antecedência o que acontece hoje no Brasil. Nesse site aqui: (http://www.parana-online.com.br/editoria/pais/news/318316/) temos uma notícia interessante que foi passada muito rápido pelas grandes mídias mas resume perfeitamente o que quero dizer, diz lá a manchete: “ONU diz que é hora de lidar com passado na Anistia”. Vejam bem, não é ninguém menos que a ONU que diz que está na hora de lidar com o passado. A interferência é direta e inequívoca. A ONU, uma ONG, está interferindo diretamente sobre algo que ela terminantemente está proibida pelas suas próprias leis regulamentadoras.

Ou seja, através de ações descaradas a ONU vêm ao longo de toda sua história provocando na prática a desestruturação interna de países em prol de enfraquecer suas soberanias. E isso, novamente eu falo, não é um achismo é um fato. Pois está demonstrado que pelas suas próprias leis a ONU não pode interferir em assuntos que dizem respeito a soberania e problemas domésticos de cada país membro, mas do meio mais descarado de todos ela interfere diretamente em assuntos tais. Isso é claro e óbvio para quem quiser ver, basta entrar no site da ONU e passar meia hora lendo coisas a esmo para achar as coisas mais descaradas de todas. Por exemplo peguei essa parte como amostra, lá diz: “Living up to the Capacity Development Challenge / Democratic governance is central to the achievement of the MDGs, as it provides the ‘enabling environment' for the realization of the MDGs and, in particular, the elimination of poverty. Recognizing this, world leaders undertook in the Millennium Declaration to “spare no effort to promote democracy and strengthen the rule of law, as well as respect for all internationally recognized human rights and fundamental freedoms including the right to development”. Traduzindo: Vivendo para o Desafio de Capacidade de Desenvolvimento / O governo democrático é central para alcançar os MDGs, pois fornece um ‘ambiente favorável’ para a realização dos MDGs e, em particular, a eliminação da pobreza. Reconhecendo isso, líderes mundiais se comprometeram na Declaração do Milênio a “não evitar esforços em promover a democracia e fortalecer o cumprimento da lei, e também aumentar o respeito a todos os direitos humanos internacionalmente reconhecidos e liberdades fundamentais incluindo o direito de desenvolvimento.

Vejamos aqui que é importante frisar que através do cumprimento da lei, fortalecimento da democracia e reconhecimento dos direitos humanos internacionalmente reconhecidos a ONU vem dar o aval para que suas intromissões sejam reconhecidamente aceitas, implementadas e respeitadas, mesmo tendo em sua declaração uma contradição em termos. Pois se há de se respeitar as leis, as fortalecendo, não existe meio mais direto do que não ouvindo a própria ONU que desobedece as próprias leis para dar pitaco nos países membros. Enfim, não estou aqui para demonstrar timtim por timtim como que o processo se dá, mas o que acabei de mostrar já demonstra claramente o que quero dizer. Em última análise, a ONU foi criada para ser a sede do novo Governo Mundial, com leis próprias para isso, aparato legal próprio para isso, só resta estabelecer uma quebra das soberanias para que isso aconteça, o que é exatamente o que ela tem feito, mesmo sendo diametralmente contra as suas próprias leis.

2) Ah o FED! FED é uma das partes mais gostosas de contar, de tamanha cara de pau que existe na história. Ao assistir o filme Zeitgeist (www.zeitgeistmovie.com), que pode ser visualizado on-line com legendas em português, em sua terceira parte o leitor pode constatar que uma história do FED é contada. Já me deparei inúmeras vezes com pessoas que já viram o filme e desacreditaram o coitado, logicamente que essas pessoas sabiam tanto da história americana e sobre o FED quanto sabem sobre a reprodução das abelhas africanas assassinas. Então, nada melhor para demonstrar a validade de algo que ir diretamente a sua fonte inspiradora. No site do FED, no próprio sítio da instituição, pode-se encontrar um link que nos leva à história do banco. E, pasmem, tudo o que o filme diz, está lá descrito. Ou seja, em uma rápida recapitulação, a) o FED desde o início contrariou todo o povo americano que era terminantemente contra um banco central regulador, b) foi exatamente através de uma especulação criada artificialmente que a crise de 1907 deve início, c) um lobby desgraçado para aprovar o ato da reserva federal foi feito, mesmo contra o interesse da maioria e d) no dia 23 de dezembro de 1913 o Ato da Reserva Federal foi assinado às pressas em uma sessão extraordinária pelo presidente Woodrow Wilson. Isso tudo está descrito no site do FED, basta entrar lá e ver. (http://www.federalreserveeducation.org/fed101/index.htm?CFID=624979&CFTOKEN=75334865)

Bom, ao longo de sua história o FED fez as maiores mutretagens em prol de obter o controle de mercado, exemplificadamente na crise de 1929, quando com a quebra geral o FED comprou a preço de banana mais de mil bancos e mais de mil empresas. Quando digo o FED fez isso, leia-se seus fundadores, Rockefellers, JP Morgan, Rothschild entre outros, que até hoje são os mandachuvas por trás de inúmeras organizações internacionais. Ou seja, através da implementação do FED, e das artimanhas organizadas para criar os maiores impérios de fortunas já vistos na história humana, esses senhores e suas respectivas famílias deixaram o FED aos poucos, ficando apenas como supervisores afastados, enquanto se embrenhavam em outras aventuras como a criação de órgãos internacionais desvinculados a qualquer país. Basta entrar no site do FED, ler todas as coisas que lá estão para entender como isso funcionou, é básico e direto, e ninguém esconde essas informações, pois sabem que o público não vai procurar, não tem interesse, não está nem aí para isso. Como a história do FED está muito bem documentada basta demonstrar uma única coisa para que eu possa passar para o próximo item.

Há muitos anos a fundação LaRouche vem alertando insistentemente a comunidade internacional e principalmente o FED sobre a crise de insolvência que veio se desenvolvendo nos EUA. A crise imobiliária estava prevista e alardeada por mais de uma década por órgãos como a fundação LaRouche, estando no site da fundação, (http://www.larouchepac.com/) tudo documentado. Sem contar que Lyndon LaRouche é um dos mais renomados economistas do mundo, já tendo se candidatado a presidência dos EUA. Ou seja, o cidadão não é desconhecido, apenas ignorado. Então o que acontece é exatamente isso. O FED através de políticas monetárias e fiscais incentiva o mercado americano a ir em um caminho, basta esclarecer que a política fiscal e monetária dos EUA é comandada pelo FED, que é, repito, um banco privado. Eis que a situação é levada a níveis inimagináveis em que chega-se um momento que diz-se: Não dá mais. Ou seja? No último período de dois anos a crise tomou proporções estratosféricas e explodiu, o que houve? Um punhado de bancos e empresas faliram, e quem foi lá para socorrer e comprar as empresas e garantir a liquidez da coisa toda? O FED. Vejamos bem, o caso aqui é similar, análogo, mas em escala menor, que a crise de 29. O banco central americano que é privado cria uma política monetária falha, que alardeada por instituições mil estava fadada a explodir em crise hedionda, e ignorando esses avisos prosseguiu calmamente no seu caminho, levando à quebra de importantíssimas instituições americanas.

Resumindo, até hoje a política do FED é de puro interesse privado, que controlando a economia de sua maneira leva a condutas americanas que só fazem prejudicar outros empreendimentos privados. E novamente preciso informar que isso não é o que eu acho? Isso é o que acontece debaixo de nossos narizes. Está acontecendo nesse mesmo momento que você, leitor, lê esse texto. E quem ainda duvida que o FED seja um banco privado, alegando erroneamente que para suas diretorias são pessoas apontadas pelo Governo que entram, basta ler o esclarecedor livro Os Banqueiros, de Martin Mayer, para ter uma descrição, obviamente da década de 1970 de como o FED atua e como que sua Junta atua. Como disse mais acima, não tenho como ficar reproduzindo milhares de páginas de documentos e livros aqui, deixando ao leitor a oportunidade de ler e buscar essas informações apenas citando suas fontes e dando direções, mas o quadro geral não é prejudicado por isso, pois como dizem, para bom entendedor meia palavra basta.

3) CFR, Comissão Trilateral, Foro de São Paulo e Diálogo Interamericano, Clube de Bilderberg.

Na página do CFR diz qual é sua missão. “The Council on Foreign Relations is an independent, nonpartisan membership organization, think tank, and publisher dedicated to being a resource for its members, government officials, business executives, journalists, educators and students, civic and religious leaders, and other interested citizens in order to help them better understand the world and the foreign policy choices facing the United States and other countries.” Traduzindo: O CFR é uma organização não partidária, independente, think tank (organização que produz material através de análises, relatórios e a criação de pensamentos), e uma editora dedicada em ser uma fonte para seus membros, oficiais do governo, executivos de negócios, jornalistas, educadores e estudantes, líderes cívicos e religiosos, e outros cidadãos interessados, em prol de ajudá-los a entender o mundo e as escolhas da política externa dos Estados Unidos e outros países.” Traduzindo: essa organização é uma das mais influentes fontes de opinião, manipulação governamental, midiática e cívica, que existe nos EUA. E adivinha quem fundou essa organização? JP Morgan com auxílio da família Rockefeller. Aqueles mesmos envolvidos na criação do FED, que são os mesmos diretamente envolvidos no Clube de Bilderberg. Basta dizer que Colin Powell é membro do CFR, e se isso não é interferir diretamente na política de um país nada mais é. A CFR é descaradamente a organização mais influente, que prega influenciar determinantemente a política externa americana, e não esconde isso, inclusive tendo como membros tantos agentes internos efetivos na política americana. Para mais informações visite http://en.wikipedia.org/wiki/Council_on_Foreign_Relations.

“A Comissão Trilateral é uma organização internacional privada que congrega cerca de 325 personalidades líderes em diversas áreas de actividade - empresarial, política (excepto quando em funções governamentais), académica e imprensa - provenientes das três maiores regiões industrializadas e democráticas do mundo: América do Norte, Japão e Europa.

Fundada em 1973 por David Rockefeller, a organização visa promover a internacionalização dos negócios e aumentar a competitividade global das economias. Reconhece-se que, através nomeadamente de Zbigniew Brzezinski, as reuniões regulares da Comissão ajudaram a promover o hábito dos líderes dos principais países industrializados (o chamado G-7 que incluí agora os Presidentes da Comissão Europeia e da Federação Russa) se reunirem regularmente também. A Comissão Trilateral tem 3 presidentes regionais que se apoiam em 3 directores regionais e no Comité Executivo, composto por 36 indivíduos. Tem escritórios em Nova Iorque, Paris e Tóquio e divide-se em 17 núcleos nacionais: 14 países europeus formam um lado, os Estados Unidos da América e o Canadá formam outro e o Japão o terceiro.” (http://www.fpglobal.pt/pt/tril.html)

Vamos deixar claro aqui que a intenção é clara da Comissão Trilateral de influenciar a economia mundial. E se nomeadamente Zbigniew Brzezinski é que está a frente da Comissão Trilateral, devemos lembrar que ele é membro do CFR também, basta ver na biografia dele nesse site (http://www.nndb.com/people/263/000023194/). Ou seja, não sei se já deu pra pescar, mas em todas essas comissões e organizações não governamentais e não partidárias é o mesmo grupo e a mesma galerinha do mal que está no comando. É sempre o mesmo staff que está no controle variando somente os nomes rotativos, como no CFR, em que David Rockefeller é o convidado emérito da diretoria, e os outros são rotativos. Cabe lembrar que quem são os mais influentes personagens do Clube de Bilderberg: Morgan, Rockefeller, Henry Kissinger e patota´s. O Clube de Bilderberg fundado pelo príncipe Bernard da Holanda é um dos grupos mais discretos e menos alardeados do mundo, todas as outras organizações aqui citadas, com exceção do Foro de São Paulo, são abertas e possuem sites, encontros abertos, seminários etc. O Bilderberg não é alardeado. Ele é um encontro anual de membros proeminentes das dinastias Européias, grandes figuras dos outros grupos e executivos e pessoas envolvidas nos meios econômicos, midiáticos etc. No documentário Blueprint onde algumas pessoas com certas informações vão para a frente do prédio onde acontecia um encontro no Canadá conseguem filmar algumas dessas personalidades entrando e saindo do encontro. Um dos maiores pesquisadores desse grupo é o jornalista Daniel Estulin que escreveu o livro A Verdadeira História do Clube de Bilderberg que já foi sumariamente retirado do mercado editorial em Portugal, incrivelmente depois do ingresso de eminentes figuras portuguesas no Grupo.

Incrivelmente todas essas organizações, eu disse todas!, estão direta ou indiretamente relacionadas com as tomadas de decisões, políticas de educação, intervenções e demais atos da ONU, da UNESCO, do FMI do BIRD e demais organizações não nacionais.

Daí chegamos ao Diálogo Interamericano, que em sua página inicial nos diz com letras grandes: “América Central deve priorizar um link entre desenvolvimento e diásporas”, para aqueles que não sabem o que diáspora significa exatamente eu deixo o Houaiss falar por si mesmo: “Diáspora: dispersão de um povo em conseqüência de preconceito ou perseguição política, religiosa ou étnica”. Ou seja essa é a frase inicial do site, suja não pode ser mais clara e objetiva. E olhando quem patrocina essa organização temos a ONU, e uma penca de outras instituições que só fazem trazer dúvidas contra o real interesse organizacional na América Latina ou Central, já que os patrocinadores são todos Norte Americanos, Asiáticos ou Europeus. Lembrando que o Diálogo Interamericano define-se assim em seu próprio site:

“The Inter-American Dialogue is the leading U.S. center for policy analysis, exchange, and communication on issues in Western Hemisphere affairs. The Dialogue brings together public and private leaders from across the Americas to address hemispheric problems and opportunities. Together they seek to build cooperation among Western Hemisphere nations and advance a regional agenda of democratic governance, social equity, and economic growth.” Traduzindo: O Diálogo Interamericano é o centro estadunidense líder para análise política, troca, e comunicação sobres os interesses do Hemisfério Oeste. O Diálogo traz uma integração entre líderes públicos e privados através das Américas para elucidar os problemas do hemisfério e oportunidades. Juntos eles procuram construir uma cooperação entre as nações do Hemisfério Oeste e avançar a agenda regional no governo democrático, equidade social, e crescimento econômico. Onde temos pessoas como Fernando Henrique Cardoso e Luiz Fernando Furlan, deixando claro que FHC é membro do DI desde a época que era presidente, e que várias resoluções do DI foram adotadas diretamente por ele em nossa política. Vale lembrar que o DI é patrocinado pelo PNUD programa da ONU cuja importância é altíssima. Como se não fosse pouco, basta ler um ótimo artigo de autoria de Eric Toussaint intitulado “El apoyo del Banco Mundial y del FMI a las dictaduras”. Onde ele demonstra que as políticas do Banco Mundial e do FMI não dizem respeito somente às práticas econômicas dos países, mas contém determinações políticas muito fortes e inescapáveis.

Daí chegamos ao ponto final desse item, quando as coisas não podem ser diretamente linkadas umas às outras de maneira tão eficiente, pois ao contrário de organizações mundiais o crime não monta páginas, dá as atas de seus encontros e etc. Mas no fabuloso livro do Jean Ziegler, é demonstrado como que as organizações criminosas são intimamente ligadas com as organizações financeiras internacionais e o processo de lavagem de dinheiro é uma das mais fortes armas dessas quadrilhas. Pois a elite financeira global liderada por uns poucos já faz estragos suficientes no mercado oficial, e não satisfeita busca também o mercado financeiro informal e ilegal. Então o apoio determinante de eminentes personagens e organizações às quadrilhas de narcotraficantes mundiais é a principal arma para enfraquecer as soberanias, que alegadamente não conseguem resolver seus problemas por si mesmas e, então, vemos a interferência dos organismos internacionais em assuntos internos de países soberanos. Como que isso pode ser legitimado? Simples como acontece hoje em dia, como todos podem conferir através dos noticiários locais e mundiais. Primeiro o apoio às quadrilhas é fomentado em off pelas grandes elites internacionais e essa “ajuda” causa o crescimento e o fortalecimento dessas quadrilhas que por motivos óbvios e direto causam várias conseqüências nos países em que atuam. O crime organizado no Rio de Janeiro causa diretamente a insegurança, a violência, o caos urbano, o enfraquecimento da democracia (veja caso recente em que comprovadamente traficantes da Rocinha no Rio de Janeiro apóiam um candidato, proibindo qualquer propaganda de qualquer outro candidato dentro de seus “domínios”), nesse ambiente caótico as organizações internacionais encontram as lacunas necessárias para se instalar dentro dos países através de seus fóruns, debates, seminários, ONGs etc. Basta ver que a ONU mesma criou um volumoso livro sobre a disseminação do discurso democrático, o livro “Democratic Dialogue a Handbook for Practitioners”, que pode ser encontrado no site da ONU, diz que: “ Focus on Practitioners / From the beginning, the intended audience for the Handbook has been dialogue practitioners—that is, people actively or potentially engaged in organizing, facilitating or promoting dialogue work within their institutions and societies.” Traduzindo: “Foco nos Praticantes / Desde o início, a audiência pretendida pelo Manual sãos os praticantes do diálogo – que é, pessoas ativamente ou com potencial e engajamento em organizar, facilitar ou promoter diálogos dentro de suas instituições e sociedades.” Através do livro a ONU vai demonstrando como que as pessoas tem que se engajar em fomentar o diálogo democrático agindo da seguinte maneira: criando todo o ambiente favorável ao diálogo, convidando especialistas chaves para divulgar idéias e conceitos.

Então tudo é muito bem orquestrado, como podemos ver, mas provas contundentes, escritas, documentais, ou o que o valha, de que as pessoas envolvidas em tal projeto de tal envergadura fazem isso sistematicamente nunca vai existir, como nunca houve nenhum documento sequer que passou pela mesa de Hitler que demonstra o conhecimento, a organização e a implementação dos campos de concentração. Fato curioso que levou um autor, que agora não lembro o nome, a concluir que pela falta de provas documentais Hitler não sabia de nada mesmo. Hora bolas a falta de provas documentais não diz automaticamente que não houve certa coisa. Mas para qualquer pessoa com bom senso, e nível mínimo de leitura acima da média nacional que é analfabeta funcional, consegue enxergar o quadro completo quando todas as peças se encaixam perfeitamente, com tamanha graciosidade.

Embora as atas do Foro de São Paulo estejam disponíveis para quem quiser ver em sites democráticos que desejam informar às pessoas sobre essa monstruosidade, a imprensa nunca divulgou nada sobre encontros em que o nosso Presidente Lula esteve em que também estiveram o Padre Medina e o Raúl Reyes, cujas personas trocaram informações e planejaram políticas de ações conjuntamente, horas se o Foro de São Paulo foi criado em 1990 e desde a década de 1980 Raúl era casado com Gloria Marín, filha do líder das FARC, claramente podemos observar a proximidade política dos dois. E agora, no mês de agosto de 2008, quando uma revista colombiana divulga dados achados no computador de Reyes que comprovam a troca de correspondência eletrônica com o alto gabinete do governo brasileiro, basta que o governo venha a público e diga que nunca teve contato com as FARC para que todos esqueçam o fato como se tudo tivesse se resolvido. Essa realidade que se passa é das mais preocupantes, pois o povo não acredita em fatos, comprovados pela existência física de provas, mas acredita em declarações retóricas de qualquer um. Basta para esclarecer colar aqui um pedaço minúsculo do discurso de abertura do Foro de São Paulo proferido pelo “digníssimo” Lula: “Foi assim que nós, em janeiro de 2003, propusemos ao nosso companheiro, presidente Chávez, a criação do Grupo de Amigos para encontrar uma solução tranqüila que, graças a Deus, aconteceu na Venezuela. / E só foi possível graças a uma ação política de companheiros. Não era uma ação política de um Estado com outro Estado, ou de um presidente com outro presidente. Quem está lembrado, o Chávez participou de um dos foros que fizemos em Havana. E graças a essa relação foi possível construirmos, com muitas divergências políticas, a consolidação do que aconteceu na Venezuela, com o referendo que consagrou o Chávez como presidente da Venezuela.”

Ou seja ele abertamente diz que maquinando politicamente com companheiros foi capaz de construir a consolidação de Chávez na Venezuela. Dito de outra maneira, ele e seus camaradas conseguiram interferir diretamente nas decisões políticas de outro país e outro povo. Acho que essas informações bastam para demonstrar o começo da enorme quantidade de dados que existem na internet, em livros e revistas sobre tudo o que está acontecendo no mundo hoje em dia como realmente acontece. Basta um pouco de curiosidade para conseguir montar o quadro completo da complexa rede de anarquia lentamente criada por organizações aliadas a narcotraficantes, com apoio de ONGs, que cada vez possuem mais poder e mais influência nas soberanias nacionais. As políticas mundiais são feitas por um grupo pequeno e poderoso, uma elite internacional que não liga para países, soberanias, legalidade nem nada, seja através de manipulações, seja infringindo leis e acordos, seja fomentando o crime ou qualquer outra forma que acharem necessária para consolidar seus desígnios.

4) E finalmente chegamos à Teologia da Libertação, marca indelével da completa falta de valores de nossos tempos. A Teologia da libertação é uma reavaliação de todos os dogmas religiosos. É uma reavaliação radical e profunda em que nenhum outro dogma é sugerido. A TL é contra qualquer visão dogmática e perene de qualquer coisa, e foca diretamente na ação de seus componentes. O que interessa para a TL é a interpretação de qualquer teologia do mundo em prol de justificar qualquer ato que lhes interesse. No site do Fórum Mundial de Teologia e Libertação (http://www.wftl.org/) podemos ler:

“O Fórum Mundial de Teologia e Libertação (doravante FMTL) se afirma como um espaço ecumênico, dialogal, plural e diversificado. Relaciona "teologia" e "libertação" porque quer agregar diferentes teologias que herdam suas referências e/ou repercutem na assim chamada Teologia da Libertação. O FMTL se opõe, portanto, a quaisquer visões totalitárias, exclusivistas e reducionistas do ser humano, do fenômeno religioso, das tradições religiosas e de representações do transcendente. O FMTL pressupõe um determinado público que direta ou indiretamente faz teologia e ciências da religião e estão envolvidos de diferentes maneiras a ações de justiça e paz através de redes como o Fórum Social Mundial. Porém, de modo algum, tal perfil deve configurar como pré-requisito para a participação no FMTL, desde que respeitado esta Carta. Por um princípio metodológico, o FMTL promove uma abertura propositiva na liberdade de articulação de seus participantes, assegurando-lhes meios de participação ativa no evento e na organização do mesmo.”

Ou seja, aqui interessa para a TL um público militante. Aqui não interessa mais os dogmas sejam eles como forem, qualquer moral, ética ou direito que seja absoluto deve ser combatido e revisto, reinterpretado. A TL dá total liberdade a qualquer cidadão para avaliar qualquer dogma por si mesmo. Mais a frente podemos ler: “Assim, o FMTL, com base no primeiro artigo da Carta de Princípios do FSM, define-se como um espaço aberto de encontro para aprofundamento da reflexão, o debate democrático de idéias, a formulação de propostas, a troca livre de experiências e enriquecimento mútuo de diferentes abordagens teológicas contemporâneas identificadas e comprometidas com práticas de libertação, de resistência e transformação frente a todo tipo de estrutura que oprime e nega a manifestação plena de vida, justiça e dignidade.” Esclarecendo de vez que a TL quer pessoas que sejam politicamente ativas e sejam contra a opressão à vida, à justiça e à dignidade, com o único problema central e profundo, a manifestação plena da vida é a deles, a justiça é da sua visão e a dignidade é a deles. Eles revestem a luta política contra a opressão com uma camada superficial de religião e teologia. E a Teologia da Libertação está implementada em todos os cantos do mundo. Ela é a base primordial para todas as religiões que surgiram nas últimas décadas, como o movimento espírita, o movimento Evangélico, aberrações como Igreja Universal do Reino de Deus são frutos diretos dessa deturpação da realidade. Temos que lembrar que as religiões mais antigas possuem certa dose de dogmas que as funda, as religiões são fundadas perante a inevitabilidade do que pregam, pois alguém não pode ser meio cristão ou metade judeu. Aqui se finca a bandeira primordial de qualquer validade religiosa. Pois a religião remonta a eras muito distantes. Eras essas que lhe dão consistência teológica e moral para se pautarem. Pregar toda a reinterpretação livre de todos os dogmas é algo que tira qualquer validade religiosa de qualquer coisa e a deixa em campo meramente especulativo individual.

Deixar os dogmas nas mãos de cada um para serem reavaliados de acordo com interesses particulares, contando que não temos sumidades em pensamento teológico e filosófico em cada esquina, podemos concluir que isso só os leva a total e completa falta de parâmetros para nada. E se formos procurar a fundo, onde está inserida como bicho carpinteiro? A Teologia da Libertação está entranhada no programa de educação pretendido a ser o parâmetro de educação mundial da UNESCO. Onde uma educação holística é a corrente e defendida para ser implementada em todo o mundo.

Conclusão

Nesse pequeno relatório expus as mais rápidas e notáveis realidades que se passam no mundo de hoje. Todas fatuais, nenhuma de pura invenção. Se o número de referências é enorme, perdoe o leitor esse autor, mas a tarefa de documentar tudo é exaustiva e se cada um precisa ver tudo com seus próprios olhos para acreditar, creio que a tarefa de cada cidadão consciente de seu lugar no mundo é procurar se informar. Aqui apresento um passo inicial para todos aqueles que quiserem pesquisar por conta própria e abrir a mente e os olhos para a realidade que vivemos, que por ser muito complexa e intrincada merece atenção redobrada.

O mundo só será livre com informação, conscientização e luta de cada ser humano pelo direito de ter, ser e viver livremente, com direito a informação do que se passa realmente nas nossas sociedades. Ficar à mercê das redes midiáticas já foi há muito tempo condição de conscientização. Devemos buscar por nossa própria conta, através das ferramentas mil que possuímos atualmente, a verdade. Com esse pequeno relatório, que é de boa fé, espero estar abrindo o caminho para quem quiser se conhecer e conhecer o mundo em que vive. E se comecei o relatório com a frase do André Comte-Spoonvile termino com ela, por ser de essencial importância: "Se tenho de pensar numa idéia, ainda que ela me mate de tristeza, é unicamente porque ela me parece verdadeira"

leandroDiniz
Enviado por leandroDiniz em 02/09/2008
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