Notícias no Recanto - Eleita Vereadora no Rio permanece Presa no Paraná

Eleita Vereadora no Rio de Janeiro com a terceira maior votação no Partido é Mantida Presa no Paraná acusada de Crime Eleitoral

Por Elizabeth Misciasci

Carmen Glória Guinâncio Guimarães, conhecida como Carminha Jerominho é mantida sob cautela prisional em Penitenciária no Paraná, e se elege Vereadora no Rio de Janeiro com 22.049 votos, recebendo a terceira maior Votação no seu Partido (PTdoB-RJ).

Acusada de Crime Eleitoral, entre outros, Carminha Jerominho que foi presa na “Operação Voto Livre” pela Polícia Federal e levada para o Presídio de Segurança Máxima de Catanduvas, no Paraná, desde 29 de agosto de 2008, permanece em prisão temporária.

Em 06 de setembro, o Superior Tribunal Eleitoral, que julgou indeferido o pedido de habeas corpus da candidata, proferiu despacho, com entendimento de que não houve arbitrariedades na prisão de Carminha, negando assim a liberdade plena, permitindo apenas a saída do RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), mas, mantendo a prisão provisória.

A prisão de Carminha, que se dá desde o último dia 29 de agosto, foi prorrogada por mais 30 dias pela desembargadora federal Drª. Maria Helena Cisne. A prisão temporária de Carminha Jerominho, fixada inicialmente em trinta dias, foi prorrogada por mais trinta, uma vez que a desembargadora entendeu ainda persistirem as razões justificadoras do decreto cautelar prisional.

Carmen Glória Guinâncio Guimarães, a Carminha Jerominho é acusada de se beneficiar do poder da milícia que ficou conhecida como "Liga da Justiça," mesmo com a candidatura sub judice, correndo o risco do impedimento de posse, e na lista de “fichas sujas” da Associação dos Magistrados Brasileiros, encerrou a eleição ficando em 23º lugar entre mais votados.

O recurso da decisão judicial, impetrado antes das eleições, ainda não foi julgado, assim sendo, os votos computados à sua eleição são válidos, tornando-se nulos, apenas se o recurso for indeferido.

Acusada de coagir eleitores a votar nela para se beneficiar do esquema da "Liga da Justiça", coagindo eleitores a apoiar sua candidatura.

O Ministério Público Eleitoral informou que Carminha Jerominho e o irmão Luciano Guinâncio, (também preso em Minas Gerais), assumiram o comando da quadrilha após a prisão de Jerominho, (pai de Carminha, Vereador expulso do DEM,) e do Deputado Natalino, seu tio (ambos presos em Bangu).

Nas investigações realizadas nos últimos noventa dias, a Polícia Federal, pode constatar o uso da estrutura da milícia na campanha da sua candidatura. Conforme informações do Superintendente da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro, delegado Dr. Valdinho Jacinto Caetano, os eleitores eram obrigado a votar em Carminha, sofrendo coação, corroborando as acusações de que, moradores que se negassem a trabalhar para a sua eleição, eram expulsos das comunidades da zona oeste do Rio.

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