Teologia

Por: Egídio Garcia Coelho

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Teologia

Quando se estuda teologia dentro de uma determinada doutrina, nosso intelecto se alimenta com fortes convicções que uma vez arraigadas nas entranhas, torna-se difícil livrar-se sem muita dor e frustração. Ao se tentar vencer os fortes dogmas, ficamos sem o alicerce de sustentação mística necessário na ignorante vida do homem.

Cada doutrina ilustra seu Deus de forma a defender sua filosofia que acaba por confundir ainda mais aos mais dedicados, inteligentes ou disciplinados que ouvindo seu interior chegam mais perto da verdade. Daí a necessidade da meditação para que se possa romper todo essa gama de ensinamentos dos homens e se chegar ao que herdamos como legítimos filhos da luz.

Se entendermos na profundidade o peso da cruz para os cristãos e o karma da filosofia oriental, então cai por terra o Deus pessoal capaz de numa competição com 100 participantes dar preferência a apenas um vencedor, menosprezando todos os devotos pedidos que seguramente existiram entre os demais.

Vi algo semelhante num texto de Daniel Ruffini sobre alguém que havia se classificado num concurso público dizendo que Deus havia operado em sua vida:

"Então Deus ignorou a vida e os pedidos de ajuda de todas as centenas de pessoas que com ele concorreram por uma vaga? Então Deus certamente tem preferências, porque preferiu a ele ao contrário dos demais".

Quero chegar no ponto de esclarecer que devemos sim nos esforçar, estudando, trabalhando ou colocando nosso talento a serviço do universo que responderá dentro das leis divinas segundo nossos méritos.

Há quem inda se iluda de que apenas com orações e sem nenhuma prática que possa dar retorno ao universo sobre o privilégio de estar vivo e ter seu sustento não importando a origem, consiga realizar seus sonhos.

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