O poder da escolha

O que ouvimos hoje no rádio dá até arrepios, músicas apelativas, sem sentido, só barulho, sem letras. São poucas as festas, os bares que tocam algo que realmente tem algum sentido. Não estou querendo aqui impor meu gosto musical, mas alertar para que nossas crianças saibam pelo menos a diferença, as deixe pelo menos escolher o que ouvir. Algumas pessoas possuem a mania de embalar os “coitadinhos” que nem sabem falar ainda ao som de uma música absurdamente imoral. A criança cresce ouvindo essa “coisa” que chamam de música e logicamente vai entrar no ritmo e também ter o mesmo “gosto” musical dos pais. Vamos procurar embalar nossos filhos com músicas calmas, que seja só orquestrada, assim, na tranqüilidade ele crescerá e poderá fazer suas escolhas. Não vamos impor nada, vamos mostrar que existem vários gêneros musicais, é tão bom poder escolher.

Não adianta querer ser “moderninho” e impor sua vontade ou opinião, o moderno não impõe, expõe. As crianças precisam saber que existe música com conteúdo, música que retratou uma geração, música que contou e conta histórias. A música brasileira é respeitada lá fora, nomes de músicos que aqui nossa juventude nem ouviu falar estão em alta no mercado externo.

Não vou citar nomes. Tenho certeza que os pais que estão lendo esse artigo conhecem alguns nomes sem que eles sejam mencionados aqui, que tal hoje deixar seu filho ouvir uma música clássica? Experimente na hora de amamentar, ou na hora de ficar com o filho no colo olhando a natureza pela janela, ou sentado em algum lugar. Uma sensação gostosa de interação vai acontecer, uma cumplicidade vai se formar, esse momento será único.

PS: Um artigo de uma mãe que experimentou e que deu certo.

Ana Maria de Moraes Carvalho
Enviado por Ana Maria de Moraes Carvalho em 02/04/2009
Reeditado em 02/04/2009
Código do texto: T1519173