DIAS DAS MÃES:
 
PARABÉNS PARA TODOS OS FILHOS!

  
Pensando sobre o dia das mães podemos concluir o óbvio, todos os filhos do Universo, todos, sem exceção nenhuma, têm um ponto em comum: MÃE.

Quando falamos em MÃE, associamos imediatamente a palavra AMOR.
O AMOR DE MÃE  tem como referência a plenitude, a renúncia, a tolerância, a paciência, o perdão, a compreensão, se refere a tudo que é terno e eterno.
É  o amor considerado mais  próximo do amor que Jesus veio nos ensinar, o amor incondicional.
Refletindo sobre essa associação Mãe/Amor, não podemos esquecer dos filhos abandonados, rejeitados, esquecidos, dos filhos dados em adoção.
Também temos que lembrar  das mães, que por força das circunstâncias, vivem longe dos filhos.
Das mães que são, muitas vezes, abandonadas pelos filhos.
Como fica então o amor consagrado e reconhecido pelo mundo, como sendo a maior expressão de sentimento que o Universo conhece?
Ante a doutrina espírita encontramos a explicação.
Cientes que cada um de nós é um ser único, também as mães o são.
Portanto, cada mãe tem a sua realidade, as suas características, o seu amadurecimento espiritual e a sua história de vida.
Existem as mães  que abandonam seus filhos, porque nunca ouviram falar do amor, nunca foram amadas.
Muitas vezes, tomam essa atitude porque não experimentaram, não saborearam o amor. E ninguém pode dar o que não tem.
Algumas mães são obrigadas a isso, por não terem como passar para os filhos as condições mínimas e necessárias à sobrevivência. 
Quantas renunciam aos filhos, conscientes do seu amor, mas com a certeza de estarem fazendo o melhor para eles.
Este é o amor puro, o amor que dói, que machuca, sangra, que marca com ferro e fogo, o coração da mãe.
Desprovido da posse, do apego, apenas apoiado no mais puro amor.
Diante desses fatos pedimos para esses filhos que sejam quais forem os motivos que estejam sem suas mães, que as compreendam,
buscando esclarecimento no processo reencarnatório, que é um processo educativo e não punitivo.
Que todos os filhos possam sentir que quem na essência ama, ama o espírito.
Percebam que algumas vezes as situações da vida nos impedem de enxergar a manifestação do amor nas mais variadas formas.
Entendam que houve um motivo, e que esse motivo  sempre vem para o aprendizado.
Sabemos que é difícil entender, compreender, mas não é impossível.
Amar em espírito é amar em plenitude.
E quem pode afirmar que a mãe que deixou seu filho, não o ama em espírito?
E você mãe, que foi abandonada, sabe o quanto esse amor é verdadeiro, puro e incondicional, pois se seu filho pedisse para voltar,
você estaria com todas as portas abertas, não iria questionar o perdão,  a dor que sofreu, o abandono, a tristeza, que te acompanharam,
porque quem ama, compreende, perdoa, esquece e ama, e ama, e ama...
Sabe por quê?
Porque o amor por si só basta!
E quando temos em mente que somos todos filhos de Deus e que somos herdeiros do amor, buscando aqui na Terra desenvolver o amor em todos os sentidos,
fica mais claro que de alguma forma nós todos amamos a todos independente do tamanho do amor, pois cada um de nós está no seu estágio de aprendizagem.
Sendo assim, afirmamos que todas as mães, sejam quais forem e sejam como forem, serão perfeitas um dia e todos os filhos serão mães de todos os jeitos, independente de qualquer outra coisa.
Então, podemos chegar  a conclusão, que todos nós temos o amor em potencial  e em desenvolvimento e que todas as mães, independente do tamanho do amor, amam seus filhos e vice-versa.
 
Com essa certeza  queremos dizer:
 
PARABÉNS A TODOS OS FILHOS DE TODO O UNIVERSO, 
FELICIDADE E PAZ PARA TODAS AS MÃES DO MUNDO!

(Sperazzo)
Maio/2006