CEDO DEMAIS PARA O AMANHÃ

Não se tratam de maldizer apenas a juventude e o caos em que ela atravessa, mas é preciso que enxerguemos adiante o futuro de nossa nação através de seus olhos, serão eles um dia a governar este país.

Seria fácil imaginar que hoje em dia tudo se conquista de maneira fácil, quando realmente tudo se tornou mais simples. Quero abordar que, hoje, as meninas não precisam mais ir ao médico, escolher através de exames seus parceiros. Qualquer um que aparece é um parceiro ideal e um “procriador nato”, pois, cresce alucinadamente o número de jovens entre doze a dezoito anos, gerando seu primeiro filho sem a companhia de um pai, ou marido que a sustente e de o suporte da vida familiar. Não sabendo dos riscos em que a humanidade enfrenta, cresce junto o número de aidéticos e pessoas com “DST”.

Não podemos colocar mais a confiança no uso de camisinha, o governo já gastou números alarmantes com propagandas e campanhas. Mas nada até hoje dando certo, em vez disto, aumenta-se às doenças e os riscos. Seria uma medida de emergência, uma situação de se parar e analisar o mal pela raiz. Porque se existe um meio de fazermos algo, seria dentro de nossa própria casa, diante dos berços e das conversas entre pais e filhos, que provavelmente não existem mais.

Perdeu-se em meio a uma globalização, a idéia de que é preciso se ter um homem para se constituir um lar, não há mais regras, não há mais detalhes a serem seguidas, as meninas crescem, nem chega a sua maturidade e já cria seu próprio futuro familiar sozinha, sem perceber que isso acarretará uma falência terrível na vida do ser que carrega. Uma falta de algo, de explicações, de um berço familiar que possa dar o apoio e a formação da criança.

Seria a hora de arregaçarmos nossas mangas e retomarmos o partido que nos cabe, como pais, como mães de experiência, como cidadãos que querem um futuro com jovens prontos para encarar o dia de amanhã, somos capazes de orientar nossa juventude e não prejudicá-la, temos em nós a força e a coragem, o exemplo, devemos ser pais e mestres, nas nossas casas, nas escolas, nos bairros, e em todos os lugares, devemos ser conscientes dos riscos em que a juventude está, pois ela pode não estar mais jovem amanhã, e ser apenas uns velhos que perderam as graças de seus lares.

Nunca poderemos culpá-los, nem mesmo dizer que são a doença, pois, se nós não arregaçarmos nossas mangas, seremos a sua culpa pelo futuro que nos aguarda, sem liderança, sem força, ou pior que isso, sem causa e conseqüência!

Daykon
Enviado por Daykon em 25/07/2006
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