“Bulling”: um problema político.

Velho comportamento conceituado com uma nova terminologia, o bulling vem causando séria preocupação por parte dos educadores. Identificá-lo e combatê-lo se torna uma tarefa que merece, cada vez mais, a atenção de toda a sociedade.

É notório que – genericamente – a hostilidade sempre marcou presença na interação das crianças e dos adolescentes, principalmente no ambiente escolar. Neste sentido, este fenômeno ensejou uma tese de doutorado americana intitulada de “bulling”, em que este comportamento pernicioso é identificado nas suas mais variadas formas. Embora aparentemente salutar, por exemplo, um simples apelido – quando não aceito – pode ocasionar danos psicológicos e, por seu turno, originar até agressões físicas.

Como se pode notar, os educadores frequentemente se deparam com este problema, e muitas vezes o diálogo com os agentes ativos e passivos do bulling parece ser uma tentativa de solução inócua. Por outro lado, quando se fala em punição aos praticantes deste ato infame, o governo – geralmente – volta-se contra o educador limitando suas possibilidades de advertências mais severas. Por tais razões, diluindo a eficácia de meios que contribuiriam para o combate ao bulling em prol de políticas públicas superficiais que versam apenas sobre estatísticas da evasão escolar.

Postas assim as assertivas, vale ratificar que não haverá uma forma cabal de combater o bulling se o Estado insistir em não dar a devida atenção que o setor educacional merece. Pois somente um profissional valorizado e respeitado pela sociedade terá competência e meios para articular formas adequadas que minimizam este problema tão grave para as pessoas que estão em formação.