Visão Holística do Planalto

Por: Egídio Garcia Coelho

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Visão Holística do Planalto

Apesar de tudo, tomamos conhecimento de um gesto sujo, mas transparente com autenticidade e isto é louvável, já que novas esperanças nos são brindadas com a informação fluindo em tempo real...

Nossos políticos, com raras exceções, vêm há muito agindo nos bastidores com falcatruas e fraudes das mais diversas e já percebemos ser prudente, apurar responsabilidades e apontar culpados nas tantas ações que descaradamente, lesam nossos cofres públicos.

Com a aprovação dos quase 100% de aumento dos próprios salários, ficou claro que nossa classe política (2006) defende e muito bem seus interesses, deixando seus eleitores a mercê das consequências de terem escolhido tão levianamente seus líderes legisladores.

Dentro da visão holística, o imediatismo inconsequente tem um preço alto e assim, nós eleitores já estamos pagando de muitas formas e principalmente com a vergonha nacional, no entanto, nossos corruptos declarados, cedo terão que prestar contas.

Digo cedo porque uns poucos anos que alguns deles possam vir a usufruir dessa leviana e desrespeitosa atitude, diante de uma vida eterna, nada significa.

A mecanicidade do universo se encarrega de mostrar a verdade e fomos brindados com essa expressiva votação a favor desse abusivo e vergonhoso aumento de salários, já aprovado no planalto. “Botaram as garras pra fora!”.

Conhecemos agora as razões que alimentam a impunidade de uns poucos políticos que levam o azar de serem ingênuos e pegos nas falcatruas que participam, direta ou indiretamente, conforme podemos acompanhar pelos noticiários que conseguem mostrar um percentual insignificante das assombrosas manobras que se repetem sistematicamente no planalto do poder, distribuído pelo país. Cabe aos mais espertos acobertarem seus comparsas para que suas cabeças possam continuar ostentando respeitáveis colarinhos brancos.

Na visão holística se conhece a mecanicidade do universo e certamente se viermos a somar os prejuízos diretos causados por essa indecente proposta aprovada, ainda ficará distante dos volumosos roubos/desfalques, feitos com as tantas formas profissionais utilizadas nos bastidores do poder, para engordarem contas bancárias no exterior e bancarem também, padrões de vida, muito fora da realidade dos trabalhadores honestos que sabem valorizar seus merecidos e suados salários.

Iludido está quem pensa que Mensalão e Valérioduto significa grandes perdas para o país. Isso tudo foi mostrado numa tentativa frustrada de ganhar popularidade em disputa política e quem sabe até, com as consequências calculadas, valendo muito a pena manter a atenção do povo focada temporariamente num percentual insignificante de corrupções, enquanto o lamaçal maior permanece irrigado, alimentando sangue sugas, dutos anônimos e tantos outros honorários ainda não intitulados popularmente como o Mensalão (Surgiu entre tantos o Lava Jato/Petrobras em 2014 e logo teremos o BNDS em pauta).

Quando merecermos governantes dignos de confiança, os salários poderão voltar aos padrões aceitáveis. Porém, os declarados corruptos oportunistas terão o universo a conspirar na transparência dos seus atos futuros que poderão desencadear novas denúncias ou quem sabe até vir a fazer com que brotem decisões coerentes na direção de uma governabilidade idealizada por administradores que bem conhecem a seriedade enfrentada no mundo privatizado.

Nada pode impedir que o corrupto de hoje possa vir a ser um instrumento da seriedade no amanhã. No universo, quando existir méritos, existirá também ferramentas que poderão ser necessárias.

Nada melhor para se fazer um exorcismo do que, ter convivido com o diabo para conhecer suas forças e fragilidades.

Lendo “Os protocolos dos sábios de Sião” se pode entender a manipulação do poder no planeta e mesmo que esteja sendo taxado de louco, o autor russo, acerta na mosca, quando diz que aos dominadores o que importa é o resultado, sendo a corrupção tolerada, pela eficiência com que tais líderes fazem a manutenção do sistema, mantendo a massa acomodada na ignorância.

Se faz ou não algum sentido o que acabo de escrever, ainda me falta avaliar, porém, até aqui, evitei fazer uso da razão ao elaborar o texto e mesmo assim acabei me estendendo.

Vou logo publicar sabendo que essa inspiração deve ter algum propósito, pois, minha razão que poderia filtrar o texto, dando mais qualidade, acabaria por considerar tudo inútil, levando-se em conta a liberdade e o descaramento com que nossos políticos se expõem impunemente.

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