Ninguém entende
Talvez sejam tantos sinônimos que tornam este idioma complicado, embaraçado, enredado; ou verbos quando são de ligação; os transitivos diretos derrubam barreiras, transitivos indiretos exigem da preposição obrigatória presença, no futuro do pretérito seria, ouviria e falaria mais fácil, porque nossa língua falada é diferente quando escrita e, se você usa o pleonasmo, vê isso com os próprios olhos.
Nosso português é desacatado frequentemente quando esquecemos o sinal grave alusivo à crase, quando esquecemos quaisquer sinais. Não acho que são demasiados pois a língua portuguesa tem sinais para esclarecer os que têm que diferenciar.
A escrita não para de esclarecer para complicar que preposição para não é mais diferente de verbo para. Com o tempo a gente aprende e apreende isso e as parônimas, mas não é correto dizer que Deus encurtará nossos anos de tanto estudarmos gramática, porque deixa de ser eufemismo e passa ser hipérbole o fato de morrer de estudar.
Não é possível nos assustarmos, não devemos deixar de lado as regras, não se pode confundir anáfora com epizeuxe, não, não, não.
Além das regras gramaticais, o segredo para ser bem entendido é escrever na ordem direta; porque na ordem indireta é o não ser entendido que se faz.
Usar vírgula entre verbo e complemento só se for a palavra vírgula, a vírgula nunca!
Complicado? Por quê?
Talvez porque falte uma melhor análise dos porquês incluídos no texto, ou os estudos por que passamos não tenham sido suficientes. Seja qual for, o problema pode dar pano para manga, e este jargão nem leva em consideração que as homófonas homógrafas nunca experimentaram manga verde.
Eufemismo, cacofonia, objeto direto, próclise, ênclise, oração subordinada, pretérito mais-que-perfeito. Mas o que pode ser mais que o perfeito?
Entendeu agora?