SEXO COMPULSIVO
(Sócrates Di Lima)


Para a mulher e o homem sexualmente compulsivos,
Nunca estão satisfeitos com suas vontades,
Precisam constantemente estar em ação,
Para que suas necessidades se realizem,
A abstinência é desespero,,
A solidão é a morte,
Precisam estar sempre com alguém,
Para que seus desejos se realizem,
Nas suas concepções são pessoas normais,
O sexo é a melhor coisa do mundo,
E de fato não deixa de ser,
É o que todo homem  ou mulher querem,
Pelo menos por algumas horas,
E não por uma convivência
Que se estende no tempo e no espaço,
E nunca tomam a consciência de que,
São tomada pela ninfomania,
Correm todos os riscos,
Até que um dia,
Poderão pagar um alto preço
pelas suas ilusórias eficiências,
Desvios de condutas,
Doentes do corpo e das sensações carnais.


 

SEXO COMPULSIVO

Sexo Compulsivo: Verdades Sobre a Erotomania, Ninfomania, Hipersexualidade, Desejo Sexual Hiperativo

O desejo sexual pode ser demonstrado por um modelo hipotético, em um continuum onde o desejo, em um extremo, é praticamente nulo, correspondendo ao Transtorno de Aversão Sexual, e no outro, o Desejo Sexual Hiperativo, quando o desejo está em excesso.
 

adicao_ao_sexo_001.gif sxicon0.gif Desejo Sexual Hiperativo
sxicon0.gif Desejo Sexual Normal (alto ou baixo)
sxicon0.gif Desejo Sexual Hipoativo Leve
sxicon0.gif Desejo Sexual Hipoativo Grave
sxicon0.gif Aversão Sexual (Fobia Sexual)

A erotomania e a ninfomania são termos que indicam um exagero do desejo sexual por parte de um homem e de uma mulher, respectivamente.

Tais quadros são cientificamente conhecidos como Desejo Sexual Hiperativo (DSH) e manifestam-se principalmente por desregulação ou falta de controle da motivação sexual.

Como se manifesta o Desejo Sexual Hiperativo?

A pessoa espontaneamente apresenta um nível elevado de desejo e de fantasias sexuais, aumento de freqüência sexual com compulsividade ao ato, controle inadequado dos impulsos e grande sofrimento. Preocupa-se a tal ponto com seus pensamentos e sentimentos sexuais que acaba por prejudicar suas atividades diárias e relacionamentos afetivos. Em geral não apresenta disfunções sexuais (como ejaculação precoce ou impotência), funcionando relativamente bem como um todo. Engaja-se em atividade masturbatória ou no coito, mesmo sob risco de perder os seus relacionamentos amorosos (busca de alta rotatividade de parceiros) ou a própria saúde (Hepatite B e C, HIV). Quando tenta evitar e controlar o impulso para o sexo, a pessoa pode ficar tensa, ansiosa ou depressiva. A pressão para a expressão sexual retorna e a pessoa sente-se escrava de seus próprios desejos. A ansiedade pré-atividade sexual, a intensa gratificação após o orgasmo e a culpa após o ato não são raras.

Pode-se observar níveis diferentes de adição ao sexo, desde masturbação compulsiva e prostituição, a alguns comportamentos parafílicos (perversos) como exibicionismo, voyeurismo ou mesmo pedofilia (abuso sexual de crianças) e estupro.

Hoje em dia, com o maior acesso aos meios de comunicação como internet, encontramos uma nova modalidade de hipersexualidade: compulsão sexual virtual (sexo virtual), atingindo mais de 2.000.000 de pessoas que gastam de 15 a 25 horas em frente ao computador navegando em sites de sexo.

O Que Causa?

O Desejo Sexual Hiperativo é uma síndrome que pode se originar de diferentes causas. Por vezes, é visto como um problema de adição e dependência ao sexo, similar às drogadições de cocaína, álcool ou heroína. Pode ser encarado como um problema de comportamento mal adaptado, onde o ato repetitivo de busca de prazer sexual foi aprendido ao longo da vida como tranqüilizante, diminuindo sentimentos de ansiedade, medo e solidão. Também podemos compreender esse distúrbio como uma doença, com alterações anormais no balanço de substâncias neurais (neurotransmissores).

Nas teorias psicanalíticas, a hipersexualidade pode ser entendida como uma fixação nos níveis pré-edípicos do desenvolvimento sexual, na fase anal, mais especificamente, onde as ansiedades são deslocadas para comportamentos compulsivos.

O conjunto de sintomas apresentados pelo DSH pode, na verdade, representar transtornos diferentes, cada qual devendo ser tratado de forma distinta, conforme sua possível causa.

E Tem Tratamento?

Normalmente é o psiquiatra ou o terapeuta sexual que é procurado ou indicado para esse tipo de transtorno.

As linhas de tratamento podem ser empregadas isoladas, mas tem se recorrido muito a tipos de tratamentos combinados, como o uso de medicação concomitantemente à psicoterapia cognitivo comportamental ou focal.

Os grupos de apoio tem demonstrado grande utilidade como terapia adjuvante.

Algumas drogas podem ser utilizadas nos casos em que a compulsão ao sexo é predominante, como os Inibidores da Recaptação da Serotonina.

Para aquelas pessoas que apresentam sintomas de voyeurismo ou exibicionismo, a psicoterapia de orientação analítica é a mais indicada, exigindo maior tempo de tratamento.

Em casos mais graves, onde a compulsão coloca outras pessoas também em risco (como abuso sexual ou estupro), pode-se fazer uso de algumas medicações a base de hormônios (progesterona) que inibam o desejo sexual.

Em alguns casos, a internação do paciente se faz necessária para contenção de riscos.

Compulsivo Sexual
 

Tiger Woods está internado numa clínica de reabilitação, no estado do Arizona, para controlar o seu impulso sexual excessivo. O golfista acedeu aos pedidos de familiares e amigos, e decidiu interromper a carreira numa tentativa de recuperar o casamento que se deteriorou com a descoberta de vários casos de infidelidade. “Preciso de concentrar a minha atenção em ser um marido, um pai e uma pessoa melhor”, explicou.

 

 

" Não vim destruir a Lei, mas dar-lhe cumprimento". O Espiritismo, da mesma forma, não vem complicar os ensinamentos de Jesus, mas sim esclarecê-los.

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Esse distúrbio é muito mais grave do que as pessoas imaginam. E geralmente ataca os rapazes. Segundo uma pesquisa publicada pelo psiquiatra norte-americano Martin Kafka, da Universidade de Harvard, 95% dos indivíduos que sofrem com a exacerbação da libido são homens. "Talvez esse número ainda seja tão alto entre o sexo masculino por uma questão cultural mesmo", alerta o terapeuta sexual Sergio Savian. O problema é que qualquer tipo de disfunção que o seu parceiro apresente acaba afetando também a sua vida sexual.

Mas não é porque o seu companheiro não fica sem transar um dia sequer que pode ser considerado um compulsivo sexual. Muita gente costuma associar essa doença a uma vida sexual mais ativa, mas não é bem assim. Em sexo, não há regras definidas de certo ou errado nem de muito ou pouco. Há pessoas que necessitam de sexo mais do que outras e não podem ser rotuladas de viciadas (de repente, esse é o caso do seu marido ou namorado). A linha que separa a compulsão de um ritmo sexual intenso é muito tênue.

"É difícil conceituar o que é normal em matéria de freqüência sexual. Cada um possui um padrão de comportamento. Existem casais que transam todos os dias, mas nem por isso são dependentes de sexo. Eles são felizes e plenamente ajustados. É apenas o ritmo deles", explica Marina Simas de Lima, sexóloga do Instituto Kaplan, centro de estudos da sexualidade humana de São Paulo. Imagine se esse homem ou essa mulher tem como parceiro uma pessoa que se satisfaz em transar apenas uma vez por semana? Com certeza, vai chamar o outro de tarado. E não é bem assim: eles apenas apresentam ritmos sexuais que não combinam.

Não é a quantidade de transas mantidas por semana ou por mês que determina a compulsão sexual. Os especialistas garantem que a média de relações sexuais do brasileiro é de duas por semana. Apesar disso, não há uma freqüência considerada normal e uma pessoa não pode ser chamada de compulsiva se tiver um número de relações maior do que o da média da população. É o caso do apresentador e cantor Fábio Júnior. Ele gosta tanto de fazer sexo que chegou a procurar um psiquiatra para saber se sua vontade estava fora do padrão de comportamento da maioria. Acabou descobrindo que apenas curte demais a coisa e o seu desejo de transar não tem nada a ver com compulsão sexual.

Quando o desejo vira vício:
Se, para algumas pessoas, ter relações sexuais duas vezes em um dia é normal, quando, então, isso pode ser considerado uma compulsão? "Quando a atividade sexual passa a dominar a vida e acarretar prejuízos", diz Aderbal Vieira Júnior, psiquiatra e psicoterapeuta do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Unifesp (Proad).

Ou seja: a pessoa perde o controle do impulso sexual, sente uma constante necessidade de buscar sexo (em muitos casos, não necessariamente de fazê-lo) e vira dependente. A obsessão é tanta que toma conta de sua vida -- a ponto dela substituir todas as outras atividades do dia-a-dia por sexo, deixando de lado a família, o emprego, os amigos, o lazer... Nada é mais importante do que uma transa.

Só que, nesses casos, fazer sexo deixa de ser uma atividade prazerosa e o indivíduo passa a transar apenas para aliviar uma ansiedade. "A atividade sexual de uma pessoa compulsiva não é aquela que ela gostaria de ter, mas sim que ela precisa ter. Não há liberdade de escolha", completa Aderbal Vieira Júnior. A psicóloga e professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Helena Lima concorda: "Um compulsivo acha que vai morrer se não transar".

Por isso, os efeitos sociais acabam sendo tão destruidores quanto os provocados por alcoolismo ou drogas. Depois de suas relações, um compulsivo quase sempre entra em depressão. Um grande vazio aparece quando descobre que seu desejo não foi aplacado e, em pouco tempo, começa novamente uma busca frenética e angustiante por outros parceiros. Ele tem necessidade de seduzir, conquistar e de ter várias relações. E o pior: se não consegue isso em casa, saí à caça de sexo -- não se preocupando com o risco da Aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis.

O ator norte-americano Michael Douglas, protagonista dos filmes Instinto Selvagem e Atração Fatal, já sofreu com o problema. O astro hollywoodiano chegou a ficar internado durante um mês numa clínica para viciados em sexo, no início dos anos 90.

De onde vem essa obsessão:
Os especialistas afirmam que são várias as causas do problema. A maioria acredita que boa parte das pessoas que apresenta a doença sofreu algum trauma grave, carência ou desequilíbrio emocional durante a infância ou adolescência.

Outra hipótese levantada pelos médicos é a de que o desejo sexual exagerado é uma doença ligada à depressão ou uma variação de um distúrbio que faz a pessoa repetir varias ações durante o dia.

Também pode ser um descontrole de comportamento: da mesma forma que algumas pessoas têm dificuldade para controlar acessos de raiva e partem para a agressão, há as que não conseguem conter os impulsos sexuais.

Alguns cientistas levantam ainda a hipótese da doença ter origem genética. E a de que culturas excessivamente repressoras ou liberais seriam capazes de contribuir para o surgimento desse tipo de conduta.

Entre terapias e remédios:
Como outros tipos de vícios, a obsessão sexual apresenta vários níveis. "Mas essa dependência pode ser tratada e tem cura", afirma o psicólogo Maurício Torselli, do Instituto Kaplan. O primeiro passo é a própria pessoa perceber a necessidade de ajuda. E procurar o acompanhamento de um psicólogo ou psicanalista para aprender a controlar a ansiedade, em vez de simplesmente extravasá-la na cama. A terapia é fundamental para uma pesquisa da vida do paciente em busca das raízes do problema.

Além do tratamento psicológico, outra saída é ingressar em um grupo de auto-ajuda. Nos mesmos moldes das associações que ajudam dependentes de drogas e alcoólatras (como o Alcóolicos Anônimos, por exemplo), essas entidades promovem reuniões semanais, nas quais seus participantes falam abertamente de suas angústias e podem compartilhar suas experiências com outros que também vivenciam (ou vivenciaram) o mesmo problema. Na troca de experiências, aprendem mais sobre a dependência e como lidar com ela.

Mas, nos casos crônicos, somente a terapia não resolve. Algumas vezes, o compulsivo sexual precisa ser internado em clínicas especializadas, onde recebe apoio psiquiátrico e até antidepressivos e medicamentos que diminuem a libido e o impulso sexual. Porém, os remédios funcionam como um comprimido para a dor de cabeça: somente são usados enquanto não se descobre a origem do problema.

Veja aqui algumas entidades que ajudam dependentes sexuais:
- Dependentes de Amor e Sexo Anônimos (Dasa), que atende em várias cidades brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Brasília, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Paraná e Paraíba): contatos pelo e-mail slaabr@uol.com.br
- Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Unifesp (Proad): tel. (11) 5576 4472
- Programa de Sexualidade da Universidade de São Paulo (Prosex): tel. (11) 3069 6982

Christina Biltoveni - fonte: www.obsidiana.com.br

Pesquisa: Dra.Elaine Marini


 





 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 15/06/2012
Reeditado em 02/11/2013
Código do texto: T3725370
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