PEDIMOS SOCORRO À AMAZÔNIA



Não és do gênero animal
mas deixaste a marca de
sangue...
O lenhador com sua serra serra
E mata a mata...
E a nós
O gigante tomba
E sua queda devasta o que o rodeia...
A floresta perde mais de cem anos...
O que antes fora esplendorosa árvore
torna-se triunfo de predadores...
A destruição não se esgota na sua morte...
Os efeitos colaterais fazem-se sentir
No ecossistema
No equilíbrio geológico, atmosférico, meteorológico e biológico...
Na ânsia de ganhar dinheiro
o homem coloca a vida num plano secundário
E não apenas a sua...
Somos vítimas desses avaros
Pois o que destroem só se renova
Em centenas de anos...
O que fazer para preservar a Amazônia?
Acabar com tanta infâmia?
Conter essa insânia?
Pôr fim a essa cizânia?
Reunâ-mo-nos numa corrente
Sem elo fraco
A Floresta Amazônica está agônica
A mímica do governo é anacrônica
E não podemos permitir a sucessão de crimes
que vem de muitos regimes...
Que nossos passos sejam dados nesse objetivo
Não há tempo para paliativos
Este é meu grito exortativo:
Não podemos ficar passivos
A devastação da Amazônia não é
um problema meu ou teu - mas coletivo...

Vocês não podem avaliar a tristeza, misto de revolta, que me invade quando vejo uma árvore nobre como esta - que tudo indica ser óleo vermelho - ser cortada. Observem, por outro lado, o rastro de destruição que deixa ao tombar. Não é possível que isto continue. Temos que nos mobilizar para pôr fim a esta sucessão de crimes.













































nvelasco
Enviado por nvelasco em 04/04/2007
Código do texto: T436907