A eterna luta entre Ocidente e Oriente

O mundo assite, há tempos, sua auto-destruição. Justificadas sempre com bons ideais as guerras devastam vidas e culturas de povos que em determinadas épocas são considerados "maus" por quem os ataca. Essa classificação é dada por povos poderosos que vêem insegurança em culturas que não se submetem à sua. Não obstante, muitas guerras com interesses meramente econômicos são travestidas com ideais de liberdade e boas intenções.

A história dos povos Ocidentais é fortemente marcada por essa hipocrisia. O exemplo mais lembrado são as Cruzadas, que prometiam "libertar a Terra-Santa dos pecadores judeus que mataram o Senhor Jesus". Na verdade, o que estava por trás dessas Guerras-Santas era a necessidade de mais terras para os nobres criarem seus feudos. A intenção de "Saquear, matar e invadir terras" foi mascarada pelo discurso libertário.

Novamente esse conflito entre Oriente e Ocidente acontece em função de interesses econômicos. Mas dessa vez o Ocidente (agora representado principalmente pelos E.U.A.) aproveita a situação de conflito interno entre os povos que disputam o que afirmam ser sua "Terra Prometida" (Jerusalém) para fingir ser o povo bonzinho que resolve e separa as brigas. E como nas Cruzadas, a boa intenção serve de disfarce ao interesse material, que neste caso é o petróleo em abundância que existe naquela região.

O mundo poderia ser um lugar mais pacífico e bom de viver se as pessoas deixassem o egoísmo e a hipocrisia de lado e se ajudassem mutuamente com o único interesse de melhorar a situação de todos. Pois não é possível conviver em paz se há desiguadades, egoísmo e ganância.

maisa ribeiro
Enviado por maisa ribeiro em 26/08/2005
Reeditado em 27/08/2005
Código do texto: T45289