Representações da homossexualidade em poemas de Gregório de Matos

Resumo: O presente artigo apresenta uma leitura analítico-interpretativa de base imanentista das representações da homossexualidade em poemas de Gregório de Matos (1636-1696). No desenvolvimento de nossa análise, exploramos a função mais recorrente que a representação da homossexualidade cumpre nos poemas de Gregório de Matos, que é a de denegrir adversários em que rótulos negativos são colocados, uma vez que ela é tida, em tais poemas, como pecado e vício. Desse modo, procuramos estudar o modo como concepções e valores sociais vinculados à homossexualidade no contexto do século XVII manifestam-se na linguagem literária dos sete poemas do poeta baiano que foram por nós selecionados.

Palavras-chave: Gregório de Matos; Homossexualidade; literatura brasileira; sátira; século XVII.

INTRODUÇÃO

As primeiras alusões à homossexualidade na literatura brasileira das quais se tem conhecimento são poemas de Gregório de Matos e Guerra, famoso poeta baiano que viveu entre 1636 e 1696. Devido aos seus versos polêmicos, por meio dos quais inimigos do poeta eram atacados, Gregório de Matos viria a receber a alcunha de “Boca do Inferno”. Com esse objetivo de atacar adversários, Gregório de Matos valeu-se da associação de seus desafetos à homossexualidade em conhecidos poemas que escreveu, como “Marinícolas”, e outros mais sobre Antônio Luís Gonçalves da Câmara Coutinho, governador da Bahia na época, e Luiz Ferreira de Noronha, secretário do governador.

Faremos, a seguir, breve leitura crítica de trechos desses poemas nos quais há referência à homossexualidade e, também, do poema “A uma dama que macheava outras mulheres”, no qual há alusão à homossexualidade feminina.

LEITURA CRÍTICA DOS POEMAS DE GREGÓRIO DE MATOS

O primeiro poema a ser analisado aqui é “Marinícolas” – uma paródia de “Marizápalos a lo humano”, canção anônima do século XVII que foi publicada pela primeira vez em 1657 por M. López de Honrubias. Segundo nota em antologia poética de Gregório de Matos organizada por José Miguel Wisnik*, o poema refere-se a Nicolau de Tal, Provedor da Casa da Moeda em Lisboa. No entanto, outros estudiosos vinculam a vítima do poema a António Conti, “um taverneiro genovês que se constituiu ministro secreto de prazeres e libertinagens régias do príncipe Afonso VI, um pobre moço idiota, ainda menino (1662)” (FERNANDES, 2000, p. 122). Embora tais dados sejam divergentes, o que se sabe é que, certamente, o poema foi produzido durante o longo período em que Gregório de Matos morou em Portugal.

Partindo da premissa de que o poema faça referência ao Provedor da Casa da Moeda de Lisboa, Trevisan (2011) afirma que o título do poema é uma mescla do nome do alvo, Nicolau, com a palavra “maricas”, que sugere efeminação e covardia. No entanto, de acordo com Azevedo (1996), há outra sugestão em que, “segundo Higino Barros, "Marinícolas" é o trocadilho que envolve o termo Marini, de Giambatista Marini (1569-1625), poeta italiano de estilo afetado e preciosista ,com "maricas", gíria para efeminado” (AZEVEDO, 1996, p. 18). Portanto, ambas as possibilidades de leitura sugerem a homossexualidade do adversário do poeta.

Considerando a referência tomada por Trevisan (2011), podemos afirmar que Nicolau é retratado no poema como um “cavalheiro de lindas partes” que, se por um lado herda, de homens, sangue de antigos germanos, por outro, herda “humor meretriz” de mulheres. Por esse motivo, ele preferiria olhar calças a toucas e seria “dado só às lições de canudo/Rapante de espécie de pica viril” (MATOS, 1976, p. 120). Nicolau, que até então ganhava pouco dinheiro, passa a faturar com prostituição de homens: “Alugava rapazes ao povo/Por ter de caminho de quem se servir” (MATOS, 1976, p. 121). Chegou a ter uma tenda com uma tabuleta na qual mandou esculpir “Os ordenhadores se alquilam aqui”

(MATOS, 1976, p. 122), ou seja, ali eram alugados rapazes que poderiam proporcionar serviços sexuais. Logo, note-se a articulação de homossexualidade e prostituição, dois fenômenos muito negativos para o contexto da época.

Em outro momento, a referência à homossexualidade de Marinícolas é mais explícita:

"Tem por mestre do terço fanchono

Um pagem de lança, que Marcos se diz,

Que se em casa anda ao rabo dele,

O traz pela rua ao rabo de si.

Uma tarde em que o perro celeste

Do sol acossado se pos a latir,

Marinícola estava com Marcos

Limpando-lhe os moncos de certo nariz.

Mas sentindo ruído na porta,

Aonde batia um Gorra civil,

Um e outro se pôs em fugida,

Temiendo los dientes de algun javali.

Era pois o baeta travesso:

Se um pouco de antes aportara ali,

Como sabe latim o baeta,

Pudiera cogerlos en un mal Latim"

(MATOS, 1976, p. 122).

Nessas estrofes, a homossexualidade é expressa diretamente pelo uso do termo “fanchono”, que significa homossexual. Marcos seria, então, o mestre de Marinícolas no “terço fanchono”, isto é, em práticas homossexuais. O verso “Limpando-lhe os moncos de certo nariz” pode sugerir, metaforicamente, o pós-coito, visto que “moncos” (muco nasal) pode vincular-se metaforicamente ao sêmen, e o nariz, por causa de seu formato, ao falo. Essa metáfora é reforçada pelo comportamento dos amantes após alguém bater à porta da casa onde se encontravam: amedrontados, ambos fogem, e o eu-lírico afirma que se a pessoa tivesse chegado momentos antes, poderia tê-los surpreendido, ou, conforme a nota da antologia poética indica para a tradução do verso “pudiera cogerlos em um mal Latim”, “pegá-los com a boca na botija”, o que sugere a ocorrência de relação sexual entre Marcos e Marinícolas.

Já os poemas que atacavam Antônio Luís Gonçalves da Câmara Coutinho, governador da Bahia de outubro 1690 a maio de 1694, e Luiz Ferreira de Noronha, secretário do governador, foram escritos após o retorno de Gregório de Matos ao Brasil. Segundo Torrão Filho (2000), a desavença entre Gregório de Matos e Câmara Coutinho aconteceu por causa da recusa de Noronha à sua solicitação de sentar praça de soldado a um sobrinho do poeta, o que renderia numerosos versos satíricos. Vamos, pois, aos poemas.

Em “Genealogia que o poeta faz do governador Antônio Luiz desabafando em queixas do muito, que aguardava na esperança de ser dele favorecido na mercê ordinária”, em meio às várias críticas feitas ao governador, destaque-se uma de natureza homossexual:

"Pagamos, que um Sodomita,

porque o seu vício dissesse,

todo o homem aborrecesse,

que com mulheres coabita:

e porque ninguém lhe quita

ser um vigário-geral

com pretexto paternal,

aos filhos, e aos criados

tenha sempre aferrolhados

para o pecado mortal"

(MATOS, s/d, p. 88).

As palavras “sodomita” e “vício” indicam a depravação do governador, que se aborrecia por viver com mulheres. Destaque-se, ainda, a comparação do governante com o pretexto paternal de que padres se utilizariam para manter relações homossexuais com jovens e criados. A expressão “o pecado mortal” pode caracterizar a prática homossexual como defeito. No entanto, ela pode referir-se, também, à lubricidade sexual e às práticas sexuais não destinadas à reprodução, o que vai além da referência à homossexualidade. Portanto, os termos empregados por Matos que aqui destacamos eram utilizados em sua época, cujo contexto religioso e moralista deve ser destacado, para se referir à sodomia**.

Tais termos estão inseridos num campo semântico no qual as ideias de crime e vício vinculam-se a práticas sexuais.

Em "Continua o poeta satirizando-o com o seu criado Luiz Ferreira de Noronha", um soneto de cabo roto***, destaque-se:

"[...] O caso tocou logo a Inquisi =

Há cousa mais tremenda e mais atró=,

Que em terra, onde há tanta fartu=,

E haja que por um cu enjeite um có= ?

E que por mau gosto seja um pu= ?

Eu me benzo, e arrenego do demô=

E do pecado, que é contra a natu="

(MATOS, s/d, p. 89-90) .

Considerando-se a identificação feita por Topa (2000), cremos que os vocábulos finais desses versos são “atroz”, “fartura”, “cono”, “puto”, “demônio” e “natura” – acrescentamos, aí, a identificação do vocábulo “Inquisição”. A partir daí, note-se, nesses versos, que o eu-lírico considera como atitude atroz a troca da atividade heterossexual (“cono”, ou seja, vagina) pela atividade homossexual anal. Esse ato, conforme explicitado no poema, seria algo pecaminoso e, por conseguinte, delito contra a natureza, o que explica a referência à Inquisição****, que combatia a sodomia. Ou seja: Gregório reafirma, aí, valores tradicionais herdados do discurso religioso e da moralidade de sua época.

No poema “Retrato do governador Antônio Luís da Câmara Coutinho”, o governador é retratado como um sujeito de “voz fanchona”, cujo “cu vejo açoitado por nefando”, o que sugere homossexualidade. Ainda nesse poema, vejamos os seguintes versos:

"Pois que seria,

Que eu vi vergões?

Serão chupões

Que o bruxo do Ferreira

Lhe daria?

E a entresadeira

Do grão Priapo,

Que em sujo trapo

Se alimpa nos fundilhos do Ferreira"

(MATOS, 1976, 110).

Nesses versos, os “chupões” indicam a relação corporal de Luís e Ferreira, bem como “Priapo” refere-se ao órgão genital do governador, que teria relações sexuais com seu secretário. A penetração anal, uma prática circunscrita no fenômeno da sodomia, é, portanto, um recurso utilizado pelo eu-lírico para denegrir seus adversários.

Em “Dedicatória extravagante que o poeta faz destas obras ao mesmo governador satirizado”, destaque-se os seguintes versos:

"A vós, fanchono beato,

sodomita com bioco,

e finíssimo rabi

sem nasceres cristão-novo:

A vós, cabra dos colchões,

que estoqueando-lhe os lombos,

sois fisgador de lombrigas

nas alagoas do olho"

(MATOS, 1976, p. 112).

Mais uma vez, a figura do governador é representada como a de um homossexual hipócrita, o que se confirma pelo uso da expressão “fanchono beato”. O elemento religioso, aí, é o dado que determina a hipocrisia, tendo em vista que as práticas homossexuais, inseridas no campo da sodomia, eram tratadas pela Igreja Católica como pecado. Além disso, considere-se que

Câmara Coutinho vai sendo caricaturizado como "sodomita". Deslocado do contexto inquisitorial em que tem valor pejorativo, o termo mantém sua referência e seu significado heréticos, mas é sobredeterminado com outro valor disfórico pelo trocadilho "rabi/rabo", evidenciado pelo verso "sem nasceres cristão-novo", que lhe reorienta o sentido como metáfora anal amplificada ironicamente pelo superlativo "finíssimo" (HANSEN, 2004, p. 247).

Evidentemente, a metáfora anal apontada por Hansen (2004) sugere a homossexualidade, que é reforçada na estrofe seguinte. A expressão “cabra dos colchões” sugere a passividade do governador no ato sexual, enquanto “estoqueando-lhe os lombos” refere-se à penetração; as lombrigas podem metaforizar o falo e as “alagoas do olho” são mais uma metáfora anal.

O último poema que analisaremos neste trabalho no qual há referências ao governador da Bahia é "Apologia cavilosa em defensa do mesmo governador Antônio Luís”. Vejamos alguns de seus versos:

"Mandou-vos acaso El-Rei

com as fêmeas não dormir,

senão com vosso criado,

que é bomba dos vossos rins?

[...]

Mandou-vos El-Rei acaso

a Sodoma, ou ao Brasil?

Se não viveis em Judá,

quem vos meteu a Rabi?

Mandou-vos El-Rei que fosse

vosso pajem meretriz,

madrasta de vossos filhos,

como dizem por aí?

Ora ide-vos co diabo,

Que ja não quero acudir

por um Tucano, um Fanchono,

um Sodoma, um vilão ruim"

(MATOS, s/d, p. 94-95).

Note-se, mais uma vez, a associação de atos sexuais à depravação. Tal depravação sexual implícita no termo “Sodoma” rotularia como depravado qualquer ato sexual desvinculado do propósito reprodutivo. Além disso, destaque-se, novamente, o uso do termo “fanchono”, que, além de indicar diretamente a homossexualidade. Um dado curioso é o uso desse termo em uma enumeração de características de tom negativo que se prestam à difamação do governador, pois, se se considera a presença da expressão “vilão ruim” em tal enumeração, percebe-se o grau negativo que a homossexualidade portaria no contexto da época.

Vejamos, agora, trechos de “A uma dama que macheava outras mulheres”, poema de Gregório de Matos que fazem referência à homossexualidade feminina:

"Namorei-me sem saber

esse vício, a que te vás,

que a homem nenhum te dás,

e tomas toda a mulher.

[...]

a vista nunca repara,

no que dentro d'alma jaz,

e pois tão louca te traz

que só por Damas suspiras,

não te amara, que tu viras,

Esse vício, a que te vás.

[...]

mas como serei contente,

se por mulheres se sente,

Que a homem nenhum te dás?

Que rendidos homens queres,

que por amores te tomem?

se és mulher, não para homem,

e és homem para mulheres?

Qual homem, ó Nise, inferes,

que possa, senão eu, ter

valor para te querer?

se por amor nem por arte

de nenhum deixas tomar-te

E tomas toda a mulher!"

(MATOS, s/d, p. 149-150).

Nesses trechos selecionados, percebe-se que o eu-lírico se aborrece com a orientação sexual de Nise, sua ex-amante. Note-se, como o próprio título aponta, que Nise seria uma mulher homossexual portadora de traços masculinos, como se verifica no verso “e és homem para mulheres?”. Destaque-se que verbo “machear”, no título, possui o sentido de “copular com (falando de animais)” (HOUAISS, 2009), o que expressa a perspectiva do eu-lírico sobre a homossexualidade como um ato próprio de animais. Isso demonstra que a homossexualidade é tratada pelo eu-lírico como algo inferior. Desse modo, em síntese, a homossexualidade é vista, no poema, como vício e, por isso, como motivo de lamentação e de certo arrependimento do eu-lírico por ter se relacionado no passado com aquela mulher.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir dos vários exemplos apresentados, observe-se que Gregório de Matos aborda a homossexualidade de um lugar enunciativo identificado com a heterossexualidade e com os valores morais e religiosos que a avaliam como pecado. Neste sentido, a homossexualidade é vista como vício, pecado, coisa negativa, prestando-se à função de denegrir aqueles em quem os rótulos são colocados. Cumprem, também, a função de gerar o riso na sátira, articulando humor e preconceito. Embora não seja um poema satírico, o último poema aqui analisado também reafirma o valor negativo atribuído à homossexualidade. De modo geral, por fim, cremos que a leitura de poemas de Gregório de Matos é interessante para que tomemos conhecimento dos valores atribuídos à homossexualidade no Brasil do século XVII, bem como tais valores são apropriados pela linguagem literária do poeta baiano.

____________________

NOTAS

* MATOS, G. Poemas escolhidos. Organização, introdução e notas de José Miguel Wisnik. São Paulo: Cultrix, 1976.

** De acordo com Johansson (1990), o termo “sodomia” teve sua origem no latim medieval por volta de 1180 como designação de atos sexuais considerados “crimes contra a natureza”. A partir dessa concepção, pode-se afirmar que a sodomia se refere a todas as práticas sexuais não voltadas para reprodução e, por isso, o termo abarca as práticas homossexuais, mas não se restringe a elas. Portanto, sodomia não pode ser confundida com a noção de homossexualidade surgida em meados do século XIX. No entanto, segundo Trevisan (2011), a sodomia era um crime usualmente associado à homossexualidade no Brasil após o Descobrimento.

*** “Modalidade do soneto em agudos que consiste na eliminação das sílabas postónicas finais dos versos” (TOPA, 2000, p. 273).

**** Segundo Goldschmidt (1998), simultaneamente às Ordenações Filipinas (a partir de 1603), o Santo Ofício (por meio de visitações ao Brasil, em vez de tribunais) e as Constituições Primeiras atuaram na imposição de valores morais e de condutas sexuais no Brasil. De acordo com Trevisan (2011), as Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia, cuja vigência se deu entre 1707 e 1900, código eclesiástico que se estendeu a todas as dioceses brasileiras, classificavam a sodomia como “pecado nefando”, ou seja, que não deve ser nomeado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO, C. A. Saber com sabor. Belo Horizonte: Mazza Edições, 1996.

FERNANDES, D. L. Gregório de Matos e Guerra: o Rabelais dos trópicos. Varia Historia, Belo Horizonte, n. 23, jul. 2000, p. 109-130.

GOLDSCHMIDT, E. M. R. Convivendo com o pecado na sociedade colonial paulista (1719-1822). São Paulo: Annablume, 1998.

HANSEN, J. A. A sátira e o engenho: Gregório de Matos e a Bahia do século XVII. 2ª ed. São Paulo: Ateliê Editorial; Campinas: Editora da UNICAMP, 2004.

HOUAISS, A. Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva. Versão 3.0. 1 [CD-ROM]. 2009.

JOHANSSON, W. Sodomy. In: DYNES, W. R. (Org.). Encyclopedia of homosexuality. New York: Garland, 1990, p. 1231-1232.

MATOS, G. A uma dama que macheava outras mulheres. In: ______. Crônica do viver baiano seiscentista. [S.l.], [S.d.], p. 149-150. Disponível em: <http://www3.universia.com.br/conteudo/cronica_do_viver_baiano/Cronica_do_viver_baiano_seiscentista_a_cidade_e_seus_picaros_andancas_de_uma_viola_de_cabaca.pdf>. Acesso em: 16 dez. 2012.

______. Continua o poeta satirizando-o com o seu criado Luiz Ferreira de Noronha. In: ______. Obra poética: II – Os homens bons. [S.l.]: Fundação Biblioteca Nacional, s/d, p. 89-90. Disponível em: <http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/livros_eletronicos/oshomensbons.pdf>. Acesso em: 15 dez. 2012.

______. Genealogia que o poeta faz do governador Antônio Luiz desabafando em queixas do muito, que aguardava na esperança de ser dele favorecido na mercê ordinário. In: ______. Obra poética: II – Os homens bons. [S.l.]: Fundação Biblioteca Nacional, s/d, p. 84-89. Disponível em: <http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/livros_eletronicos/oshomensbons.pdf>. Acesso em: 15 dez. 2012.

______. Poemas escolhidos. Organização, introdução e notas de José Miguel Wisnik. São Paulo: Cultrix, 1976.

TOPA, F. A primeira etapa da edição crítica da obra de Gregório de Matos - a recensio e os sonetos. Revista da Faculdade de Letras: Línguas e Literaturas, Porto, v. 17 n. 2. p. 261-276, 2000. Disponível em: <http://web.letras.up.pt/ftopa/Artigos%20Brasileira-Pdf/GM-Edicao.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2012.

TORRÃO FILHO, A. Tríbades galantes, fanchonos militantes: homossexuais que fizeram história. São Paulo: Edições GLS, 2000. Disponível em: <http://books.google.com.br/books?id=W2l-V3yokF0C&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false>. Acesso em: 26 jan. 2013.

TREVISAN, J. S. Devassos no paraíso: a homossexualidade no Brasil, da colônia à atualidade. 8ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2011.

____________________

VALENTIN, Leandro Henrique Aparecido. Representações da homossexualidade em poemas de Gregório de Matos. Littera Docente & Discente em Revista, Nova Friburgo, v. 2, n. 4, p.1-10, 2013. Disponível em: <http://www.litteraemrevista.org/ojs/index.php/Littera/article/view/104/108>.

Artigo originalmente publicado na Littera Docente & Discente em Revista, da Universidade Estácio de Sá, campus de Nova Friburgo-RJ.

Disponível em arquivo PDF com a formatação original da publicação em: <https://www.academia.edu/5536531/Representacoes_da_homossexualidade_em_poemas_de_Gregorio_de_Matos_Representations_of_homosexuality_in_Gregorio_de_Matos_poems>.