Outubro Rosa

Na missão nossa de cada dia, a mulher acaba assumindo o papel de fortaleza, pois quem se lembra do homem chegar em casa do trabalho e ainda ir cuidar dos filhos, da casa, da roupa, do jantar, entre tantas outras peculiaridades, que o mundo masculino transfere as nossas mulheres. E se isso acontece no dia a dia de um homem é raro e merece parabéns, se o caso acontecer.

Mas o que se começa a discorrer não é uma apologia ao contrario e sem querer ir de contra a um iceberg, querendo destronar o homem, ou qualquer coisa do gênero, mas alertar ao fato de que os tempos estão mudando e que outubro é também mês das nossas mulheres. Portanto, nós homens devemos, nos importar mais. Começar a olhar bem os lados, para que nos apressemos a andar ao lado dessas pérolas, pois do contrário, além de ficarmos para trás, perderemos o lado humano do companheirismo.

É explicito que nas religiões, há o entendimento de que o homem assume uma postura de patriarca. Não contradizendo as doutrinas, ou preceitos de qualquer natureza, ou qualquer outro ponto que demonstre essa idéia, ou seja, que me venha a se mal interpretado. Valho-me do caso em concreto, o que realmente se observa nos dias de hoje e qual a tendência para o futuro é a mulher assumindo as responsabilidades.

Só para recordar, não longe do tempo, outrora as mulheres que não tinham o “marido”, e tinham filhos, eram chamadas de mães solteiras, uma típica alusão ao discriminatório, um escape, de escalpelação mesmo, visto que a mocinha ou a mulher casada não podia se aproximar dessas senhoras com filhos sem pai. Mas mal viam eles a força vanguardista dessas mães solteiras, que nem elas , as vezes se davam conta.

Cuidar de filhos, após o trabalho, cuidar da casa, cuidar, cuidar e cuidar nunca foi “sopa”. Por causa de fatores sociais, políticos e até machistas, que ainda hoje compromete a especialização da mulher. Muitas mães eram lavadeiras, empregadas domesticas e na maioria dona de casa e por que não dizer mães solteiras. E assim mesmo, a “troncos e barracos”, pra ser bem típico, as nossas mulheres davam conta do recado.

Não que o homem moderno seja tão autoritário, irresponsável ou demonstre fobia, quando a situação é casar ou se juntar, mas há tantos outros fatores, que só as mulheres, em melhor argumento, dos quais não me atrevo a falar, é que realmente podem dizer. Porém esse é um detalhe que não é o tema principal. Pois o principal nesse momento é a mulher, a prevenção contara o câncer de Mama, contra qualquer afcção que afete esse nosso lado mais mimoso.

No caso em voga, quero evidenciar essa essência divinamente feminina, que nesse mês de outubro, devemos como homens melhor analisar, pois referenda ao respeito e todo o cuidado, que devemos dispor ao nosso par, a nossa companheira de trabalho, companheira do lar, nossa amiga, nossa mãe, nossa irmã e tantas outras pessoas, do gênero feminino, que são tão importantes na vida da gente como uma flor, como uma semente, um rio, uma chuva ou como a nossa própria existência nessa imensa mulher azul, que nesse mês é mais do que rosa. É prova de todo o carinho e de todo o afeto que nós homens temos e podemos cuidar.

Vamos lá mulheres, vamos procurar a prevenção para que no amanhã continue a esperança de que o amor ainda existirá.