MACHISMO E FEMINISMO.

O mundo mudou. Não a como negar isso. Queiram ou não os mais conservadores, (e, eu em muitos pontos sou um) muita coisa que era aceitável antes, hoje não mais são. E vice-versa. Analisando a história ao longo do tempo, podemos perceber que desde os primórdios da humanidade, a mulher sempre foi tratada como um ser inferior aos homens, fruto de uma sociedade patriarcal. Aquelas imagens dos desenhos animados onde eles as arrastavam pelos cabelos (um pouco exageradas), talvez retratasse bem o machismo que ali imperava. Para se ter uma ideia, os judeus na época de Jesus, oravam a Deus agradecendo por três coisas: Primeiro por não serem samaritanos (judeus e samaritanos se odiavam). Segundo por não serem animais (em especial, cachorros). E, terceiro por não terem nascido mulher (algo lamentável). Hoje, embora o machismo ainda seja forte em grande parte do mundo, a mulher, principalmente a partir dos anos 60 e 70, passou a ganhar cada vez mais voz e visibilidade nas grandes sociedades. No mercado de trabalho, por exemplo, ainda predominantemente masculino, elas já ocupam muitos espaços hierárquicos algo inimaginável tempos atrás. Apesar deste salto qualitativo e significativo, ainda assim estão longe de se igualarem aos homens. Eles continuam ganhando os maiores salários e ocupando os principais cargos tanto no setor público quanto privado. Isso sem falar na misoginia, lamentavelmente ainda bem presente no mundo. No entanto, com o passar dos anos, as reivindicações feministas passaram da luta por igualdade trabalhista e entraram na emancipação familiar e pessoal. Assim, o feminismo contemporâneo vem causando um enorme barulho nas principais capitais mundiais. As mais radicais chegam a ter verdadeira aversão aos homens (uma espécie de nojo mesmo), pregando total independência ao sexo masculino. Com isso, a luta que deveria ser por igualdade, respeito, dignidade, valor, etc., passou a ganhar viés de guerra entre sexos. A verdade é que todo grupo, quer seja ele étnico, ideológico, religioso, econômico, político, racial, etc., que deseja superioridade e não igualdade perde à legitimidade. E, percebe-se através disso que as extremistas vem fazendo a mesma coisa que o machismo há séculos vem fazendo, ou seja, tratar o outro sexo como inferior. Conclusão: A mulher não é melhor e nem pior que o homem. Ambos, se conscientes de suas funções e singularidades dentro da sociedade se complementam trazendo inúmeros benefícios para ambos. Somente o extremismo que não vê isso, ou pior ainda: não quer ver...

Danilo D
Enviado por Danilo D em 21/06/2018
Reeditado em 21/06/2018
Código do texto: T6369935
Classificação de conteúdo: seguro