Senhora Liberdade


          ROSA PARKS,  a "mãe americana pelos direitos civisa nos EUA..." negra que em pleno regime de segregação racial recusou a se levantar do banco de um ônibus para dar lugar a um homem simplesmente porque era branco, no estado do Alabama, acaba de nos deixar, aos noventa e dois anos de idade. Pouco conhecida do povo latino, principalmente dos que não têm  acesso à informação, falada, escrita e televisada. Fora Rosa defensora da liberdade dos povos em todos os sentidos, seu trabalho serviu de base para que Martin Luterking pudesse implantar a liberdade de pensamento religioso e  Nelson Mandela do mesmo modo pudesse por fim ao regime de segregação racial na África do Sul depois de ter ficado preso por quase trinta anos, período em que nem uma carta sequer podia enviar para seus amigos lá fora.
          Pessoas especiais como Rosa não morrem nunca, suas ideias vão estar  presente onde estiver sendo travada qualquer discussão democrática, seja ela de pequena ou grande abrangência. Rosa defendia liberdade com responsabilidade e nos ensinou que para lutar precisamos estar organizados separando sempre o pessoal do impessoal – Um povo jamais será feliz se a ele for negado o direito de andar  pelo caminho que escolher – que tudo merece ser discutido com profundidade para que estejamos conscientes na hora de decidir.
          Rendo aqui minha singela homenagem a Rosa que muito lutou para que hoje o mundo inteiro pudesse gozar de liberdade democratica e solicitar aos nossos governantes que a rendam as homenagens merecidas, pois essa dama não foi somente uma cidadã americana e sim uma cidadã de todos que amam a liberdade.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 26/10/2005
Reeditado em 31/12/2007
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