E EU JÁ EM LAGARTO, SERGIPE.

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Rio de Janeiro, 03 de Setembro de 2019.

Ufa! Já estou em Lagarto-SE.

Cheguei hoje, ao final da manhã e, como sempre, pareço estar em casa. Nasci, vivo e moro no Rio de Janeiro, a cidade dita maravilhosa. Aquela que é amada por muitos e odiada por outros tantos. Não chega a mudar nada tal situação. Quem gosta, fala bem. E quem não gosta fala mal. Só há um detalhe: para um fato ou outro, se requer que a pessoa conheça a cidade. Ao vivo e à cores.

E como ela é uma metrópole, atraiu, atrai e atrairá, sempre, muita gente. De todos os lugares e direções. Alguns bons e outros nem tanto. Gente de todos os tipos. E isso é comum acontecer com as grandes cidades. Em todo o mundo se dá do mesmo jeito.

Mas, felizmente, passarei alguns dias em Sergipe. Em grande parte no interior. A cidade de Lagarto é o berço da minha existência, onde meus pais nasceram e viveram por muitos anos. Depois, já adultos plenos, resolveram morar e viver no Rio de Janeiro. E nessa época em que escolheram isso, a cidade era a capital da república. Era o Distrito Federal.

Lagarto-SE não sai de mim e nem eu dela. Temos uma sintonia inexplicável. Desde que tomei consciência da vida e conheci esta cidade, nunca mais a esqueci. É claro que fui influenciado pelos meus país, que nunca deixaram de rever sua terra natal. E eu só segui o rumo natural da vida. Mesmo que, espaçadamente, visito e passo uma temporada nesta cidade.

E nela tenho ainda muitos parentes. De ambos os lados da família. No entanto, de certa época para cá, passei a ficar na casa do pessoal de João d'Isaura, que foi um amigo ao qual o meu pai nunca esqueceu, desde suas juventudes.

E ele vinha para Lagarto, onde se alojava. Sendo que às vezes ficava por até uns três meses. E era super bem recebido e querido por todos. Até hoje, quando estou na cidade com essa gente, eles me contam as peripécias que o velho fazia.

Felizmente não faço as mesmas coisas que meu pai. Até sou um pouco recatado nesse aspecto. O Avelar, "o meu queridinho", como meu pai sempre o tratou, sempre relembra o que faziam pela cidade quando o velho estava nela. Coisa de matar de rir, podem acreditar.

E eu só tenho uma coisa a fazer, então: aproveitar minha estada entre os grandes nossos amigos e gozar dos bons momentos que terei. Isso já estou até acostumado.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 17/09/2019
Código do texto: T6746885
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