A EVOLUÇÃO DO CINEMA: LUZ, MOVIMENTO, FANTASIA, CRIAÇÃO DE UMA FÁBRICA DE SONHOS

Primeiramente surgiu a luz e a fotografia, e a civilização admirou-se com o fabuloso invento, com a capacidade do homem transformar em imagens palpáveis aquilo que os olhos observavam, e com o encanto de observar a si mesmo. Entretanto a evolução não poderia estagnar, e o próximo e grande desafio era dar movimento àquelas imagens. Finalmente, depois de longos anos o homem consegue “aprisionar o fantasma do movimento”, causando uma verdadeira revolução na forma de ver o mundo. O cinema estava criado.

As primeiras imagens projetadas pelos precursores irmãos Lumière restringiam-se a cenas da vida cotidiana, mas que impactaram e influenciaram toda a sociedade. Seguiram-se filmes cômicos, com enredos simples, mas ainda mais encantadores do que os primeiros registros. A maior fantasia do ser humano tornara-se realidade, acompanhar suas próprias imagens imitando os acontecimentos e situações da vida real.

A seguir, o que se presenciou na história do cinema foi uma gigantesca evolução, com a imaginação do mais inteligente dos animais cada vez mais fértil. Veio a colorização, evidenciada principalmente nos desenhos do maior gênio do cinema infantil de todos os tempos – Wall Disney. O termo "infantil" é usado na atualidade, pois na época do lançamento dos primeiros desenhos os adultos eram os principais consumidores dessa fantasia.

Os efeitos especiais marcaram mais um passo no avanço da tecnologia incorporada à “sétima arte”. O homem deixa de registrar apenas o que sua vida concreta é capaz de realizar, criando as ficções, as fantasias, os sonhos de conquistas, os desejos que transcendem os próprios limites de seu poderio real.

Enfim, nesses mais de cem anos de história, o cinema pode ser descrito como uma grande “fábrica de sonhos”. No futuro, a tecnologia continuará ditando a evolução, mas a melhor e maior contribuição nos foram deixadas pelos grandes gênios de passado, pois inspiram os realizadores de agora e continuarão a inspirar as gerações futuras. Assim o cinema jamais perderá sua essência básica, uma boa idéia na cabeça aliada a uma câmera na mão.

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JDM