Rosa

OH ! Rosa ,
OH ! Rosa ,
Não consegues me inspirar
Me deixas solitária
Em seu formoso buquê
Olho e só sinto pena
Saistes da natureza onde repousavas serena
Pássaros faziam ninho em ti
Roseira mãe
Hoje despetalas e fim ,
Oh ! Rosa Vermelha ,
Adorada pelos amantes
Colocadas em banhos de espumas
Jogadas ao chão nos solos sagrados
Por onde pisam as noivas ,
Já foram virgens ,
Já foram santas ...
Hoje só alegorias de uma trajetória em chamas ,
Arde !
Como arde o amor que casou
Que virou rotina e passou ...
Rosas secaram na pentiadeira 
Onde ainda ontem se refletia o amor.
Agora flores secas empobrecem 
E não minimizam a dor !


( Poema dedicado à todos os casais que por qualquer motivo esquecem de regar o amor )