Encanta-me, vento
faz com que adormeça.
Leva-me, sol, revelada
na tua fúlgida aura.
Flores, não me olheis agora,
apartai-vos da tristeza.
Embala-me, árida terra,
pois me derramo em ternura
que a ninguém aproveita.
A custo encerro a vida
no casulo que estiola,
se inuma em véu de bruma.