E entre as primaveras e os seus devaneios

Entre rimas quimeras e mil versos ligeiros...

Não sei...o que eu sinto, é que o mundo inteiro

Se perdeu na ilusão do que é passageiro!

Eu não sei se o que sinto é só o meu coração...

-Embora partido -por dizer sempre que não!-

A pulsar nesses versos dos insistentes sonetos

A buscar a poesia-quem sabe - só mais um quarteto!

Talvez queira vingar-se deste tempo que passa...

Que só deixa no peito esta dor da trapaça!

Pois não há sofrimento pior de ocultar...

Que as lembranças que o tempo só quer apagar!

Sorrateiro só passa...a levar a ilusão

Da promessa de vida... de mais uma estação...