A lua, a inspiração e a morte

A Lua, a Inspiração e a Morte

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Todo ciclo tem começo meio e fim, toda peça tem atores.

No ciclo poético da minha vida, identifiquei que em um dado momento existe lua, depois vem inspiração que sempre da lugar a morte!

Com vocês, uma briga entre três personagens, o meu ciclo poético: A Lua, a Inspiração e a Morte

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O desejo de por mais outra dita 'ultima' vez te contar musicas

cantar as estrelas e me declarar aos teus raios e brilhos

Me invadem, iluminam a escuridão de uma noite eterna

um eterno segundo que desata os nós, comemorávamos nós:

-VIVA! parece que a cada verso a lua está mais perto dos nossos observatórios

O nó de versos e rimas que entope minha garganta

só engulo com o desatar de nós dois, nossos olhos

E os poemas inexpressos desenrrolam duma vez, como se agora

com uma arma em minha boca, a inspiração me ameaça:

-Viva, se não eu juro que estouro esses teus miolos

O sufocante poluente que me cerca, me seca

se esgueira pelos esperançosos cantos dos meus olhos

Corre, escorre, morre em meu peito como chama

que se encerra, como brasa que se apaga, é a morte que sussurra:

-Viva, pra que depois eu consuma esse brilho em seus olhos