Ampara nos teus braços

o meu desamparo

a minha afeição



Acolhe nos teus braços

o meu coração

alvoroçado e nu



Abraça-me!



Seca os meus olhos

alagados em pranto

Cinge nos teus braços

esta alma sequiosa

de compreensão!







Lisboa, 13/08/2006