Transeunte de Mundo Qualquer

Publicado por: Giovanni Pelluzzi
Data: 13/05/2025
Classificação de conteúdo: seguro

Créditos

Poesia de Giovanni Pelluzzi
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Transeunte de Mundo Qualquer

Caminho sem pressa, sem mapa, sem fé,

num mundo que gira e não sabe por quê.

Sou vulto na bruma, na rua, no vão,

sem rosto, sem rastro, sem direção.

As gentes me passam — promessas, ruídos —

sou parte esquecida dos passos perdidos.

Assisto à esperança em vitrines fechadas,

e a dor escondida em risadas caladas.

Há dias que chove por dentro do peito,

e a alma se arrasta num chão sem respeito.

A cidade me engole, me esquece, me empurra,

sou folha que voa, sou nó que não se surras.*

Não busco respostas, tampouco atalhos,

a vida me leva por becos e galhos.

E se me perguntares de onde ou por quê,

sou transeunte de mundo qualquer.

Giovanni Pelluzzi

Giovanni Pelluzzi
Enviado por Giovanni Pelluzzi em 13/05/2025
Código do texto: T8331985
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