Um malandro que não vivia

Publicado por: Ulisses de Maio
Data: 01/07/2017
Classificação de conteúdo: seguro

Créditos

Um malandro que não vivia, Hugo Proença Simões.
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Um malandro que não vivia

Faço uma canção de amor,

A dor que me traz é chorar,

Sempre esperei por uma flor,

Sem quis amar,

Brilha um encantador

Olho verde a ousar me olhar,

Sempre encantando a dor

Que vem me causar,

Sou apaixonado pela música,

A inusitada paixão de querer

Parecer a falsa mágica

De não entristecer,

Vou pluralizando os meus corações,

Eu escandalizo as emoções,

Termino cantando o amor,

Toda essa dor,

Se o fado é um amor,

Que o mal seja flor,

Quero saber de alguém

E não ficar sem,

O meu canto termina,

Onde essa menina começa,

Se é cachorra ou felina,

De me destruir a impeça,

O meu refrão vou reclamar,

Quero dizer do amor,

Um beijo eu vou dar,

Quero a minha flor,

Seja pranto

Ou encanto,

Verbo é fado,

Verbo é canto,

Enquanto verbalizo o amar,

Quero cantar e ser cantado,

Quero muito te amar,

Quero muito ser teu amado,

Por isso me nostalgia

Essa canção que deprecia

Um malandro que não vivia,

Mas que aqui se elogia...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 01/07/2017
Código do texto: T6042727
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