OPididoDoVaqueiro-ChicoDoCrato-LéoBargom-NoelSemog

Publicado por: ChicoDoCrato
Data: 31/07/2017
Classificação de conteúdo: seguro

Créditos

O Pidido Do Vaqueiro-ChicoDoCrato-LéoBargom-NoelSemog ChicoDoCrato, Música, Voz, Violão, Arranjo, Mixagem e Adaptação do Cordel de LéoBargom-NoelSemog Audacity, 000+50 em Lá+. Gravação caseira. Gravar em estúdio. Copyright: proibir a cópia, reprodução, distribuição, exibição, criação de obras derivadas e uso comercial sem a sua prévia permissão. A proteção anticópia é ativada.
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.

OPididoDoVaqueiro-ChicoDoCrato-LéoBargom-NoelSemog

O Pidido Do Vaqueiro-ChicoDoCrato-LéoBargom-NoelSemog

ChicoDoCrato, Música, Voz, Violão, Arranjo, Mixagem e Adaptação do Cordel de LéoBargom-NoelSemog.

http://www.recantodasletras.com.br/audios/cancoes/75695

Audacity, 000+50 em Lá+. Gravação caseira. Gravar em estúdio.

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A proteção anticópia é ativada.

Meu Padim, Pade Ciço,

Venho de novo le pidí,

Num é um pidido difiço,

Mai, é quê de novo tô aqui,

Refazeno minha jornada.

Venho também le agradicê,

A Vossa Graça arcançada,

Foi intervenção de vois mecê

De meu fio tê sido curado,

Nôto tempo em qui te pedi,

Em lágrimas, aqui ajoelhado,

Isso, te juro, eu nunca isquici,

Essa tua cura, o teu recado.

Mai, é qui trabaio de só a só,

Num sobra tempo prá vi aqui,

É uma labuta qui inté dá dó,

Do Vaquero qui só sabe pidí.

Mai, agora meu Padim Ciço,

É coisa pôca o que te peço,

Tô veio, num poço vaquejá,

Nem a boiada poço manejá,

Mai, logo te digo de antemão

Eu já paguei pelo garrote,

Aquele qui sumiu lá no serrote,

Qui paguei cada mueda ao patrão.

Isso prá mim foi uma disgraça,

Dispois de incontrá só a carcaça,

E os urubus a sua volta no chão.

Poi, pecado ruim sei carregá,

E pô isso, peço logo perdão,

E também sua intervenção,

Na vida do fio qui vai herdá

Meu cavalo, arreios e o gibão,

E pelo o sertão vai campeá.

Sei, meu Padim, Pade Ciço,

Qui é dura essa nossa profissão,

De dumingo a dumingo é seiviço,

Nem pudemo recramar do patrão,

Poi, é dela que vem a cumida,

Prá butâ na mesa todo dia,

Também dos ispinhos e firida,

Mai, temo que honrar a famia,

Enfrentano a caatinga ispinhosa,

Incontrá aquela vaca manhosa,

Qui arisca, foge do rebanho só,

Prá o vaquêro num tem dô maió,

Qui é uma rês fugi sem dexá rasto,

E adespois só incontrá a carcaça,

Isso é coisa de causá disgosto,

Prá o Vaquero é a maió disgraça.

Meu Padim, Pade Ciço,

Num quero mai delonga,

Meu fio também é Ciço,

E minha viagem é longa,

Quero qui proteja o seiviço,

Sua vida, nessa luta sem fim,

E tudo qui voismecê feis pro mim,

Faça prá ele nessa jornada,

Tirano os feitiços e os mandins,

Dessa vida de Vaquero avexada

ChicoDoCrato, Léo Bargom e Noel Semog
Enviado por ChicoDoCrato em 31/07/2017
Reeditado em 31/07/2017
Código do texto: T6070498
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