CRÔNICA: SEMEADURA

Publicado por: Janete Sales Dany
Data: 07/03/2021
Classificação de conteúdo: seguro

Créditos

Voz e Crônica: Por Janete Sales Dany
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.

     Aquele que avança pacientemente no bem, anseia para que a justiça seja feita e esse dia chegará.
A lei do retorno é imbatível — um jardim bem cuidado oferta, em agradecimento, a fragrância das flores e, quando esquecido, oferece ervas daninhas.
       Quem praticou o mal e nunca se arrependeu, deve ter a consciência de que não haverá cordas para subir, pois elas apodreceram na espera de um remorso que jamais surgiu.
        Não haverá esconderijos, uma vez que, em nome da maldade, foram destruídos, quando pessoas do bem fugiram e tiveram que enfrentar a opressão — resultado da ganância dos que se erguem para oprimir.
       Não haverá absolvição, porque quem perdoou muitas vezes, foi humilhado pela incompreensão. Todo poço seca e a paciência também...
      Cada tijolo na construção de uma casa deve ser assentado com alinhamento, pois, sem isso, quando a obra finalizar, fatalmente virá a triste constatação: As paredes estarão tortas, as janelas e as portas não encaixarão... Assim é na vida, cada atitude deve ser feita com o cuidado de não ferir o próximo, caso contrário, as consequências afetarão o futuro, o esperado não surgirá, sempre aparecerão entraves.
        A queda do mal é extensa, pois almejou que o outro escorregasse. No entanto, o que é semeado no campo da vida sempre brota nas mãos de quem atirou a semente. Toda escuridão e luz advêm de escolhas feitas anteriormente, não existe algo no mundo que não seja reflexo do ontem.

Por Janete Sales Dany

Janete Sales Dany
Enviado por Janete Sales Dany em 07/03/2021
Código do texto: T7200978
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.