Corri pelos campos floridos,

espalhei minha arte,

correndo e ouvindo ecos idos

de um folhetim perdido num encarte;

A brisa matinal me beijava,

trazia o perfume da natureza

com tal arrebatamento na correnteza,

que em meu corpo impregnava;

Ah! lindas manhãs de verão,

os pássaros abriam cantoria,

irrequietos voavam pelos ares,

bailado com leveza, graça e beleza,

a nuvem era alegoria

que abrigava os felizes pares;

Lindas manhãs de verão!

As letras da minha poesia

espargiam, reluziam

sob os raios solares da alegria,

aquecendo o mais frio coração;

Sentia-me assim

livre, leve, solto,

com o braço da felicidade

em mim envolto,

queria que as manhãs de verão

fossem assim, sem fim....

06/03/07