Céu rasgado acima da minha cabeça
E a mente quebrada no furo inexato,
Esperando que algo de novo aconteça
Descascando o futuro sob o acrilato.
Uma regra antiga que eu não obedeça
Virá rompendo sem dó o alheio acato,
Postergando o prêmio pra que eu não esqueça
Que o castigo é o nosso lucro de fato.
Céu retalhado sobre o ser insensato
Vem caindo, tragando o espécime vencido
Que se encontra perdido no arruinado.
Céu desmedido e já saciado
Vomita o indivíduo por ele engolido
Agora sem presente, futuro ou passado.