“LAGOA ENCANTADA”.
           (Soneto).
 
Bem na beira da estrada
Pendia na ribanceira,
Sobre a relva molhada
Uma vermelha roseira.
 
Na subida da ladeira
De onde se ouvia a zoada,
Da queda da cachoeira
Da lagoa encantada.
 
Há pouco eu recordava
De quando ali eu nadava,
Com a mulher que foi minha.
 
Quando o dia terminava
Que a lua surgia alva,
Bons quinze anos que eu tinha!