Henrique Carlos Oliveira chegou ao mundo no dia 17 de dezembro de 1981. Diz ter sido aluno mediano durante o período escolar. Passava longe dos livros comprados por sua mãe. Mas devorava as centenas de gibis que ganhava dela. Sempre pensou que jornal servia apenas para embrulhar peixes e forrar gaiola de passarinho, até entrar no curso de jornalismo em 2000. Durante os 4 anos esforçou-se para, pelo menos, dar uma olhada nas manchetes. Até hoje não consegue morrer de amores por esse tipo de leitura. "Eu até tento, juro, mas odeio ler jornais", diz ele. Na faculdade descobriu que leva jeito para manusear a pena. Mas ainda não se considera escritor. Gosta de escrever crônicas. Admira Carlos Heitor Cony. "É impressionante como ele escreve de maneira gostosa. Parece que se encontra com Deus quando está compondo seus textos", se entusiasma. Se define como "jornalista por formação e cronista por opção e convicção". Nessa caminhada acabou publicando textos em alguns sites. "Não tenho muita coisa publicada, mas enfim...", se justifica. Tentou, como ele mesmo diz, fazer rir e descambou a escrever textos de humor, que podem ser lidos na coluna Botequim do Rike, no site Piada.com. "Escrevi um monte de besteiras, enviei para o diretor do site e ele gostou. Acabei por ganhar a coluna de presente". Encantado com o mundo cibernético, criou o blog O Contador de Pessoas, no qual expõe suas crônicas, posts curtinhos sobre coisas que acontecem em sua vida e merecem reflexão e "quase poemas". "Não sou poeta, nem tenho a pretensão de ser. Sinto e escrevo. O resultado disso é postado em meu blog. Por isso digo que são ‘quase poemas’", explica. Já fez de tudo um pouco nessa vida e ainda faz. Não teve, segundo ele, sorte com o jornalismo, mas também não liga a mínima pra isso. Seu maior sonho é viver de literatura e ser um cara super culto, que conversa sobre tudo e conhece tudo. "Quero ter vários pijamas e passar o resto de meus dias escrevendo. Sair de casa apenas para ir à balada, ao cinema e tomar cerveja com os amigos".