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Humanae naturae est esse in tenebris, sed tamen potest illuminari et duci a ratione.


Em busca de todo o conhecimento do universo...
O caminho da perfeição e da luz é inconsistente, as rachaduras e os entraves nos fazem ter uma visão turva e distorcida do mundo, tudo é questão de ponto de vista,  as vezes o caminho do bem não é necessariamente o que vai te fazer bem e assim sucessivamente, o caminho que pode parecer bom vai te fazer infeliz pelo resto de sua vida... o que é errado a outrem a mim pode ser o certo, as váriveis não nos tornam ruins, mas diferentes, nem bom, nem mau, mas complexo. 
 

"Os homens, tendo frequentemente abandonado o que era visível por causa do que era incerto, não obtiveram o que esperavam e perderam o que tinham, sendo infelizes por um tipo enigmático de calamidade"

(Demetrius de Phalereus)
 
 
"O risco de uma decisão errada é preferível ao terror da indecisão" 

(Maimonides)
 

"O ceticismo que incide sobre todo o âmbito da consciência fenomenal torna o espírito capaz de examinar o que é verdade, enquanto leva a um desespero, a respeito de representações, pensamentos e opiniões pretensamente naturais"
 
(Georg Wilhelm Friedrich Hegel)
 


"Todos os que possuem sentimentos muito contrários aos nossos nem por isso são bárbaros ou selvagens, o diferencial é que muitos utilizam tanto ou mais do que nós a razão"
(René Descartes)


 "Quando um raciocínio é complicado, você sempre precisa ficar calmo."

(Niccolò Fontana Tartaglia)


 
"Um certo poder da alma, nem existente por ele mesmo, nem autocontido, mas sempre extravasado sobre o outro, com um tipo de apetite e desejo, querendo tornar-se um com o outro, de tal modo que, de dois diferentes, desejas tornar-se só uma coisa indiferenciada"
 
(Definição do que é o amor para o filósofo Pedro Abelardo) 



"Matamos o que amamos.
O resto
nunca esteve vivo.
Ninguém está tão perto. A nenhum outro fere
um esquecimento, uma ausência, às vezes menos.
Matamos o que amamos.
Que cesse esta asfixia
de respirar por um pulmão distante!
O ar não é suficiente
para os dois. E não basta a terra
para os corpos juntos
e a ração de esperança é pouca
e a dor não se pode dividir.
O homem é um animal de solidões,
cervo com uma flecha no flanco
que foge e se dessangra.
Ah, porém o ódio, sua fixação insone
de pupilas de vidro; sua atitude
que alterna entre repouso e ameaça.
O cervo vai beber e na água aparece
o reflexo do tigre.
O cervo bebe a água e a imagem. Torna-se
– antes que o devorem – (cúmplice, fascinado)
igual ao seu inimigo.
Damos a vida apenas ao que odiamos."

(Rosario Castellanos)