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Sra. Violette, fiquei muito emocionado com suas palavras abaixo, em razão de me ser dada a oportunidade agora, de elucidar um mistério tão grande com a morte do piloto Augusto Cercasin, meu amigo, em um dos garimpos de Itaituba no Pará, tragédia esta ocorrida há 41 anos atrás... um piloto morto por uma onça quando tentava salvar a vida de um colega seu de profissão na floresta amazônica - algo inimaginável mas real. Um verdadeiro herói que agora me coube, para a familia o mistério elucidar, permitindo que seus feitos sejam venerados como verdadeiro herói que sempre foi.

Prezado Sr. Urias,

Foi com muita emoçao e o coraçao cheio de agradecimento que li e re li varias vezes a linda mensagem que o Sr me enviou.
Foram tantos anos de duvidas, pois esta historia para todos parecia tao irreal. Era algo que doia tanto para sua maezinha e irmâs que ninguem mais tinha coragem de abrir esta dor e comentar a respeito. Coisas deste tipo so acontece em filmes! Nao poderia ser real. Ate hoje existia a duvida do que poderia ter acontecido!
a Lurdinha, esposa do Augusto ia para Londrina, dava noticias do que foi descoberto,mas....: eram noticias caladas, sem muitas palavras, machucava muito!
O Augusto tem duas irmâs, a Katia e a Nina. Elas ainda moram em Londrina.
Um dia resolvi colocar no Google o nome do meu primo e veio frases pequenas de seu livro, com o nome dele.
Tentei compra lo por aquela editora mas nao consegui.
a partir dai comecei a ficar interessada em saber de como era a vida no garimpo dos anos de 1970 e 1980.
começou entao a ser como um filme de vidas e situaçoes e coragem jamais imaginadas em lugar algum!
como um aviao tao pequeno sem tecnologia alguma, contra ventos fortes chegava la.
Imagino se o piloto acordasse vivo era motivo de agradecimento!
Li sobre situaçoes tristes e ate engraçadas, sobre o coronel que usava branco, e das entrevistas da revista cruzerio. Com certeza era um mundo proprio e à parte.
li tambem sobre a competiçao de existiu entre os pilotos, certa epoca tinha muitos.. Mas percebi tambem que a uniao entre os pilotos integros era muito forte.
acredito que na epoca voces cuidavam e zelavam um pelo outro. Que no meio de tanto perigo se ajudavam, e faziam favores e brincadeiras uns com os outros.Vi que de certa forma isto ainda continua. Ainda existe uma certa uniao que veio deste passado! Tua mensagem carinhosa me mostra isto.
Uma vez o Augusto chegou la em Londrina com uma tartaruga gigante. Tartaruga que viveu muitos anos com eles e depois na casa de minha mae!
era uma brincadeira que o Augusto fez para um amigo piloto....se nao me engano, o amigo tinha pedido remedio de tartaruga....
antes do Augusto viajar para sua viagem sem volta, ele levou eu e uma prima passear de aviao por Londrina. Era um primo muito carinhoso.
com certeza ele esta nos olhando e dizendo:
Urias tambem é um heroi:
O senhor fez de tudo para encontra lo!

agradecerei se o senhor puder enviar o seu livro para a irmâ do Augusto:

Katia Cercasin
Rua Charles Lindemberg, 2423
86040-160 Londrina- Paraná

Com certeza agradecerei qualquer lembrança que o senhor tover do primo ou da vida la!
Meu irmao mais velho Sergio Bulgacov gostava muito do primo, os dois eram os primeiros da familia.
Agradeço imensamente por seu carinho e atençao!

Violette

A MEUS LEITORES:
Recebi hoje, muito emocionado, a mensagem acima da Sra. Violette, a respeito da passagem em um livro que escrevi - Garimpo do Tapajós - Terra sem lei... onde relato sobre um ato heróico de um piloto de garimpo - o amigo Augusto Cercasin - que ao prestar socorro a um colega de profissão em um dos garimpos de Itaituba, foi morto por uma onça, sendo que a família desconhecia até hoje a realidade dos fatos, que ajudo a elucidar remetendo às irmãs de Augusto exemplares autografados do livro. O fato ocorreu em 1974 - daí minha emoção em poder ajudar a reconstruir a verdade de um passado nebuloso sob brumas que agora se dissipam - em razão de Augusto ter sacrificado a sua vida e assim permitir que ele ocupe o seu lugar de destaque na história de Itaituba, pelo altruismo de suas ações em uma região tingida pelo sangue de muitos que alí sacrificaram suas vidas em busca da riqueza e em nome da felicidade nunca encontrada.
Urias Sérgio






Aos amigos visitantes:
Tenho ainda vários exemplares de dois livros disponíveis para venda através de remessa registrada via corrêio, um de Poemas - Flores e Espinhos que vai inclusive com um CD com as primeiras 31 poesias do livro e belo fundo musical e um livro de romance épico - Garimpo do Tapajós, Terra sem lei... que retrata a vida dos garimpos de ouro na região sul do Pará de forma muito realista - uma leitura de excelente nível. Ambos no valor de R$ 39,00 cada,  mais R$ 5,00 da remessa do correio.
As encomendas podem ser feitas via email - urias@usfreitas.com.br e a transferência bancária através do Banco BRADESCO  - Conta-corrente n. 0047549-1 Urias Sérgio de Freitas CPF 099.321.516-53.-
 
Nota:

Sigo neste ano, estarrecido com tanta patifaria e falta de vergonha na cara de nossos políticos e assombrado com a impunidade que tomou conta de nosso país. Como podem nossas autoridades continuar aceitando tantos absurdos como vemos em nosso dia a dia, sem tomar providências para contê-los.  

Continuo sendo:

Um indignado cidadão que vê a corrupção e a impunidade que campeiam em nosso país, frutificar! Além do desgosto de ver a falta de vergonha na cara da maioria de nossos políticos, que legislam em causa própria, aproveitando-se de nosso povo, cometendo os desmandos que vemos a todo momento, sem que nada se faça para coibí-los.

Aos olhos de Deus uma insignificante semente,
Aos olhos dos amigos, um parceiro irreverente,
Aos olhos dos devassos e insanos o inimigo terrível
Aos olhos dos meus...a mão amiga, conceptível.


Dados Biográficos:
Natural de Porciúncula RJ, empresário, poeta e escritor, Presidente  da "ALCEAR" Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas" para o biênio 2009/2011, Presidente da "AAML" Academia Amazonense Maçônica de Letras para o biênio 2020/2021 e membro da Associação dos Escritores do Amazonas