Não sou doutor, nem escritor... Sou apenas uma trovadora, Escrevendo versos de amor... Pra amenizar a minha dor.  Não pretendo ser poeta, Muito menos ser doutora; Nem tampouco ser profeta, Já nasci leitora!  Poeta que faz a trova, É chamado — trovadora!... Violeiro que rima a prosa, Com certeza, é cantadora!  Quando Deus deu-me a canção... Escolheu Sua obra-prima! Mas também deu-me a ilusão, De escrever poema e rima!  

Andando na corda bamba, Assim, como um equilibrista... Vivo num país de samba, De poeta e muito artista.

 As lágrimas são reflexo Do mais puro sentimento!... Mas nem tudo é tão perplexo, Como um certo sofrimento!