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O centro da criação se reúne no momento passado. Há em toda manifestação a luz que toca as almas, mas ela provém do ponto uno do início da causalidade.

 

Aquele que atravessa as fronteiras da luz encontra as portas da escuridão. Aquele que atravessa o caminho obscurecido encontra as portas da eternidade. Aquele que persegue a eternidade nunca a encontra.

 

A eternidade é primal, como a chama que queima em minha alma, e se chegaste até aqui, queima em sua também. O simbolismo draconico representa o medo primal da limitada matéria humana. A águia nos caçando pelos céus, o leão nos caçando pela terra e a serpente nos caçando pela escuridão, somados numa única figura mitológica comum a quase todos os panteões.

 

Não tememos mais os predadores materiais em nossa comodidade moderna. Tememos a nós mesmos. Tornamo-nos nossos próprios dragões.

 

Aquele que teme, foge das feras ao seu redor. Aquele que é cego finge que não as vê. Aquele que ilude usa todas as forças para domá-las. Aquele que enxerga, abraça o espírito do Dragão dentro de si. Aquele que se torna o mestre, se torna a força primal da criação.

 

Está é a jornada em andamento de um dragão recém-desperto.