Às vezes é preciso mais que conhecer a pessoa pra saber como ela é e quem ela é.
Às vezes é preciso olhar pra si mesmo pra saber quem está do seu lado.
Normalmente é necessário ser forte pra seguir em frente, mas quando nos deparamos com nossa fraqueza interior, percebemos que, para ser forte, nós temos que primeiro vencer o fraco que anda em nós.
O difícil é admitir que esse fraco é, muitas vezes, mais destemido que nós.
A franqueza não é sinônimo de fraqueza, pelo contrário, os mais corajosos são os francos.
É apenas engraçado saber que os mais francos normalmente são os que parecem mais fracos.
Quando se tem medo, normalmente fugimos e tentamos expressar nossas angústias de outro modo.
Muitos choram.
Outros roubam.
Alguns cupam os pais.
`
Poucos encaram o medo de frente.
Ah, e alguns viram poetas.
Ser poeta não é encarar o medo, é saber distorcê-lo a ponto deste ser combatível.
E ao combatê-lo, nós temos a difícil meta de fazer com que você, que nos lê, vença esse temor espelhado no que dissemos.
Muitas vezes nós ajustamos o medo para outros vencê-lo, e acabamos deixando-o permanecer conosco.
Mas não mais por medo, mas porque sem ele não escreveríamos muitos de nossos textos.
E não teríamos o prazer de saber que o superamos e mais: até mesmo conseguimos descrevê-lo.