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Bom, falar de mim não é fácil. Tem-se a tentação de só ver aquilo que julgamos ser o nosso melhor, porque o que julgamos ser mau em nós, é tendencialmente escondido. Em todo o caso tentarei revelar algo de mim que acredito não seja o que os outros me julgam, porque também estes tenderão a fazer juízos errados.É uma responsabilidade muito grande assumir aqui publicamente aspectos pessoais, mas também não quero deixar um vazio nesta rubrica.
Sou uma pessoa com muitos defeitos e poucas ou nenhumas virtudes. Não tenho a pretensão de fazer de mim boa pessoa porque todos temos um lado bom e um lado mau. O meu lado bom poderá ser melhorado e não acredito que o meu lado mau possa ser excluído. Tento viver de bem com o meu lado mau para que não seja vítima dele mesmo.No fundo, acho-me um indivíduo comum ao tecido humano que tem na nossa espécie, o maior predador terrestre. Pena que não se consiga inventar um HOMEM NOVO, porque o mundo, globalmente muito teria a ganhar. Estou céptico e não acreditarei nunca neste HOMEM que habita a terra. O meu lado positivo não me deixa espaço para acreditar na força do BEM em oposição ao MAL. A minha vivência de cidadão normal,tem-me mostrado tristes realidades de um homem que domina todas as técnicas da modernidade, ainda não tenha descoberto o caminho da PAZ, da FRATERNIDADE e da JUSTIÇA. Os homens bons escasseiam e o labor de um homem mau pode destruir toda a bondade dos que apostam em valores de ética, justiça ... Agora está mais fácil conhecerem-me. Ainda não falei de mim, pois não? Só usei discurso moralista. Tenho um especial medo de mim mesmo e das fragilidades de que sou feito. Talvez os meus trabalhos possam vir a falar por mim e nesta medida evitarei o discurso directo do sou... , sou... e do não sou..., não sou... .