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Ricardo Sant´Anna Reis

49, canceriano, escritor(Poeta)carioca, traz aqui um pouco da sua poesia, que está lançando em livro em 2007.

Leiam e comentem a vontade os poemas. A poesia, mais do que uma linguagem é fundamentalmente um objeto de arte. Portanto, busca a beleza e a harmonia mesmo na desconstrução estética, na inventiva.

A beleza da arte será sempre um bem cultural universalizado, exteriorizado, só podendo existir de maneira relacional. Evoé, poetamigos e amantes da poesia!!!

Minha poesia deve ter a serventia de uma adaga...

os poemas devem ser como espadas bem ferradas, para toda volição e meios espadas cênicas de opereta, espada de honra e de morte espada de vendeta, espada de duplo corte, espadas rituais celtas as mouras cimitarras, facões para assassinos anacoretas espadas para nobres, com leveza e fino corte para o corte de gargantas, nas selvas de Serra Leoa perfeitamente afiadas, as melhores baionetas espada que sela o destino, facas para açougueiro de corte tão fino quanto à folha do loureiro as adagas mirins de meninos, facas ornadas em ondas espadas de frente abaulada, facas que matam rápido e as que lentamente estrebucham o ser matado, sem que ninguém o socorra espada errática, de triste sina espadinha pequenina facas que evitem a mulher, do atirador de facas alem de espadas de boa sorte as românticas da era pré-metralhadora contra a mão opressora, a espada libertadora espada para pronto embate, espada assaz justiceira
seja a espada de Damocles, ou a da era salomonica a do espadachim campeão da louca rainha que executa, ao florete, a regina política, que só por ser tal, é sempre hábil, justa e ligeira.

Ricardo Sant´Anna Reis