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A poesia é encontrada no leve e ritmado compasso do bater das asas de uma gaivota, em seu vôo contra o vento calmo e ameno do entardecer, como no veloz e feroz ataque rasante de um gavião em direção a sua presa indefesa e fraca.
Está nos olhos cheios de pureza e candura, no sorriso angelical e puro de uma linda criança cheia de inocência e Existe também no cheiro envolvente e embriagador de uma fêmea que exala sensualidade e promessas através da sua carne quente e sedenta.
Ela não tem limites, só o poeta pode com a sua pena comandar os seus parâmetros e colocar no papel as restrições, pois quando há alguma limitação ela se encontra no poeta e nunca na poesia.
CARLOS CUNHA / o Poeta sem limites escreve o belo e o macabro, o real vulgar do cotidiano e o inconsebivel também cheio de realidade.